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Anuário do Agro Capixaba

Com produção estável, pesquisa busca aprimorar cultivo de banana no ES

Pesquisadores querem saber mais sobre a adubação dos bananais e o desenvolvimento das plantas

por Fernanda Zandonadi

em 01/03/2023 às 7h00

2 min de leitura

Com produção estável, pesquisa busca aprimorar cultivo de banana no ES

Foto: Arminas Raudys/Pexels

A banana vive uma constante, nos últimos quatro anos, na produção, rendimento e área colhida no Estado. Em 2021, saíram das lavouras capixabas 412 toneladas da fruta, de uma área colhida de 28,7 mil hectares, com rendimento médio de 14,3 mil quilos por hectare. Os municípios mais expressivos na cultura são Itaguaçu, que responde por 11,65% da produção, seguido de Alfredo Chaves (10,86%), Iconha (8,32%), Linhares (8,30%) e Laranja da Terra (7,09%).

A banana é a fruta mais consumida no Brasil. Segundo a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), apesar de nem sempre aparecer no ranking das mais vendidas do país das centrais de abastecimento, ainda assim é uma das frutas mais buscadas pelos consumidores. Isso se explica pela venda direta em outros pontos de comercialização. Para dar uma ideia, em 2018 o consumo per capita girou em torno dos 25 quilos no país. 

Por ser uma fruta de tanta importância na dieta do brasileiro, uma frente de pesquisa e extensão, batizada de Fortac, e que conta com 18 pesquisadores, foi formada para buscar soluções práticas para problemas que atrapalham agricultores de uma ampla variedade vegetal no Espírito Santo. E a banana está nesse grupo de estudo. Sávio Berilli, professor do Ifes campus de Alegre e gestor do projeto, conta que foram identificados dois pontos que precisam ser trabalhados na cultura da banana no Espírito Santo.

“Foi uma demanda dos produtores. Faremos um acompanhamento de todas as fases da planta e as doses de adubo a serem aplicadas nas bananas prata e da terra. Vamos verificar, em todo o processo, os níveis de nitrogênio, fósforo e potássio no solo. Os manuais de adubação de bananais do Brasil são muito antigos, datam de mais de vinte anos. De lá para cá, novas cultivares foram lançadas, novos adubos chegaram ao mercado e ainda não temos essa atualização no sistema”, conta Berillo, que salienta que o projeto teve início em meados de 2022 e tem três anos para dar esse diagnóstico. 

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