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Meio Ambiente

Parque Paulo Cezar Vinha recebe ouriço e tatu reabilitados

por Assessoria de Comunicação do Governo

em 30/11/2020 às 21h28

3 min de leitura

Parque Paulo Cezar Vinha recebe ouriço e tatu reabilitados

O Parque Estadual Paulo Cesar Vinha
(PEPCV), em Guarapari, recebeu dois animais reabilitados que tiveram a chance de voltar à natureza: um ouriço e um tatu. Antes, os bichinhos passaram por um período de cuidados no
Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos (Ipram), instituição que operacionaliza o
Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetras), do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), em Jardim América, Cariacica.

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O ouriço é uma fêmea da espécie
Coendou prehensilis. Ela foi resgatada, ainda filhote, depois que a mãe morreu ao ser atacada por um cachorro. “Como ela era muito filhote, chegou com 200 gramas e ainda não tinha espinhos para proteção,
então
ela foi cuidada pela nossa equipe do Ipram ”, explica a médica veterinária Renata Hurtado, Coordenadora de Medicina e Reabilitação do Ipram.

Primeiro, a “ouricinha ”, como é carinhosamente chamada pela equipe que cuidou dela, recebeu leite na mamadeira. Conforme foi crescendo, foram adicionadas frutas ao leite e depois ofertados diversos alimentos em pedaços, como frutas, legumes e brotos. “Toda a criação dela foi feita de forma especial para que não ficasse acostumada com as pessoas. Quando ela cresceu e foi aprovada para soltura, fizemos contato com o PEPCV para nos auxiliar no que chamamos de soltura branda ou
soft release ”, ressalta Renata Hurtado.

Na soltura branda, o animal vai sendo aclimatado ao novo ambiente aos poucos. “Por ser um filhote de uma espécie tradicionalmente não agressiva, este tipo de soltura é importante para auxiliar na adaptação gradativa do animal ao seu ambiente natural ”, lembra a médica veterinária.

E é exatamente assim que tem sido a adaptação do ouriço. A gestora do PEPCV,
Joseany Trarbach, conta que a princípio o animal ficou num viveiro
com água, abrigo e alimentos. Após alguns dias de ambientação, a porta do espaço foi aberta e a “ouricinha ” saiu para explorar a área. “Ela tem a oportunidade de voltar caso não encontre abrigo ou não se sinta segura. Às vezes ela volta para o viveiro apenas para se alimentar ”, conta.

A médica veterinária Renata Hurtado explica que esse comportamento é normal. “A ideia é manter os alimentos no recinto para que o animal entenda que lá é seu local seguro, e só precisa abandoná-lo quando encontrar um lugar melhor ou mais adequado. Como é ainda muito jovem, é normal que volte ”, destaca.

Outro animal resgatado que foi solto no Parque Paulo Cesar Vinha foi um tatu. Ele foi encontrado em uma rua, em Guarapari, aparentemente perdido e sofrendo com o calor excessivo. “Cuidamos dele para aliviar os efeitos das altas temperaturas que enfrentou. Mas, apesar da situação em que foi encontrado, ele estava bem e apto para retornar logo para a natureza ”,
afirma a médica veterinária.

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