O que os furacões Milton, Helene e Katrina têm em comum?
por Redação Conexão Safra
em 09/10/2024 às 12h56
2 min de leitura
Nos últimos dias, o mundo voltou seus olhos para o Golfo do México com a aproximação do temido furacão Milton. A tempestade, que rapidamente se intensificou para a categoria 5, a mais alta na escala Saffir-Simpson, colocou em alerta máximo as autoridades e a população da Flórida. Com ventos que ultrapassaram os 250 km/h, Milton promete ser um dos furacões mais devastadores a atingir a região em um século. Após a devastação generalizada que o furacão Helene levou ao sudeste dos Estados Unidos em setembro, há muita ansiedade em torno do furacão Milton. Mas os dois furacões terão algumas diferenças significativas, o que significa que seus impactos provavelmente serão diferentes. Cidades como Tampa, Fort Myers e Naples se preparam para o pior, com ordens de evacuação obrigatórias para milhões de pessoas.
A comparação com o devastador furacão Katrina, em 2005, é inevitável. O Katrina causou aproximadamente 1,3 mil mortes, e é considerado o terceiro furacão mais mortífero e um dos mais destrutivos a ter atingido os Estados Unidos. Os ventos do furacão alcançaram mais de 280 km/h, e causaram grandes prejuízos na região litorânea do sul dos Estados Unidos, especialmente em torno da região metropolitana de Nova Orleans, em 28 de agosto de 2005 onde mais de um milhão de pessoas foram evacuadas. Para efeito de comparação, o furacão Helene era um furacão categoria 4 com ventos sustentados de 225 km/h e estava no auge quando atingiu o continente.
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No seu pico, o furacão Milton estava ainda mais forte, com ventos sustentados em torno de 290 km/h, ou seja, um furacão de categoria 5. No entanto, ele enfraquecerá um pouco antes de chegar à costa, tornando-se uma categoria 4. Ainda assim, ele alcançará velocidades de vento superiores a 210 km/h, com rajadas mais altas, segundo uma reportagem da BBC. Embora os furacões Katrina, Helene e agora o Milton tenham seguido caminhos diferentes e atingido áreas diferentes, há uma grande semelhança. Os três passaram por uma rápida intensificação nas águas quentes do Golfo do México e, de lá, seguiram em direção à costa dos Estados Unidos.
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