Fabrício Machado deixa Meio Ambiente e vai para Consórcio Brasil Verde
por Fernanda Zandonadi
em 28/12/2022 às 12h29
2 min de leitura
O governador reeleito Renato Casagrande anunciou, na manhã desta quarta-feira (28), que o atual secretário de Meio Ambiente, Fabrício Machado, deixará a pasta e vai colaborar com o Consórcio Brasil Verde. Bacharel em Direito, com formação em licenciamento e regularização ambiental rural, perícia ambiental e licenciamento ambiental de estações de tratamentos de esgoto, Machado comanda, atualmente, a pasta do Meio Ambiente, que será gerida, a partir de janeiro, pelo deputado federal Felipe Rigoni.
O Consórcio Brasil Verde, uma iniciativa da coalizão Governadores pelo Clima e articulada pelo Centro Brasil no Clima (CBC), surgiu com a missão de buscar a redução da emissão dos gases de efeito estufa por meio de recuperação da cobertura florestal, energia renovável e obras estruturantes, como contenção de encostas e regularização de barragens.
O secretário Fabrício Machado irá colaborar na organização do Consórcio Brasil Verde, entidade que estou liderando e tem como objetivo mobilizar os estados brasileiros para elaboração políticas de enfrentamento às mudanças climáticas.
— Renato Casagrande 40 (@Casagrande_ES) December 28, 2022
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O trabalho pela emissão neutra de carbono – que significa recolher da atmosfera o que foi emitido – abarca, também, o fomento à economia. Mais do que nunca, consumidores de todo o mundo buscam produtos ou serviços que não agridam o meio ambiente. A Europa, principal mercado consumidor da produção brasileira, não apenas os cidadãos, mas os governos já têm um olhar muito mais simpático àqueles produtos que vem de uma cadeia sustentável.
E, num planeta cada vez mais preocupado com o futuro, o Consórcio Brasil Verde torna-se o cenário ideal para discussões e ações em torno do meio ambiente e da neutralidade de gases de efeito estufa. “O mundo tem de chegar em 2050 com emissão neutra de carbono. O que se emite é recolhido, retirado da atmosfera. O plano é elaborado entre Governo do Estado, municípios, federações da Agricultura, do Transporte e Indústria, além da academia, como Ufes e Ifes”, enfatizou o governador Renato Casagrande.
A governança subnacional é fundamental para enfrentar as mudanças climáticas, desenvolver uma economia sustentável e reduzir as desigualdades. Nesse sentido, o mundo assiste ao crescente protagonismo de governadores nesta agenda. No Brasil, o modelo federalista reparte com os estados competências que impactam diretamente nos cenários de descarbonização e mudança do clima.
Com informações da assessoria de Comunicação do Governo
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