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Cartilhas do Mapa ensinam como cuidar de suínos desde a granja até os frigoríficos

por Redação Conexão Safra

em 31/03/2016 às 0h00

2 min de leitura

Cartilhas do Mapa ensinam como cuidar de suínos desde a granja até os frigoríficos

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Publicações do Mapa tratam de medida para o bem-estar animal

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) disponibilizou na internet três cartilhas sobre bem-estar na produção de suínos. As publicações abordam o tratamento dos animais nas granjas, o transporte e os processos que devem ser adotados nos frigoríficos. Os textos são de especialistas em suinocultura e podem ajudar os profissionais que trabalham em toda a cadeia produtiva.
As cartilhas foram elaboradas pela Comissão de Bem-Estar Animal do Mapa em parceria com a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Embrapa Aves e Suínos e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
Uma das publicações ensina os procedimentos que devem ser adotados nas granjas em relação a questões como nutrição, biossegurança e climatização do ambiente. “Outro tema importante é a movimentação e a densidade adequada, isto é, quilos de suíno por metro quadrado. Caso a densidade seja muito elevada, isso pode causar estresse nos suínos e problemas de comportamento, como a agressividade ”, diz a coordenadora da Comissão de Bem-Estar Animal do Mapa, Lizie Buss.

Transporte
O transporte dos animais é tema de outra cartilha. De acordo com Lizie, nela estão os processos de planejamento e preparação do embarque de suínos para reduzir o estresse dos animais. O início do embarque dos animais, segundo a publicação, deve ser pelas baias mais próximas ao embarcadouro, e os grupos conduzidos devem ser pequenos &ndash, dois a três suínos por manejador.
A terceira cartilha mostra como deve ser feito o desembarque dos animais quando chegam aos frigoríficos, que devem ter estruturas para recebê-los, com higienização das instalações para o abate humanitário.

“O abate humanitário é obrigatório no Brasil e em vários países ”, ressalta Lizie. “A competência dos profissionais responsáveis é essencial para o abate. A sociedade deve saber quais os requisitos básicos para um bom abate e como ele deve ser desenvolvido. Além disso, as pessoas precisam buscar saber a origem da carne que compram, evitando consumir produtos clandestinos. ”
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2015 foram abatidas 39,26 milhões de cabeças de suínos no país.

Fonte: Senar

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