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Cooperativismo

Cooabriel apresenta reestruturação das atividades do Núcleo Feminino

por Cooabriel

em 16/03/2023 às 8h44

4 min de leitura

Cooabriel apresenta reestruturação das atividades do Núcleo Feminino

*Fotos: Divulgação Cooabriel

Por ocasião do Dia Internacional da Mulher, cerca de 45 mulheres, entre integrantes do Núcleo Feminino da Cooabriel e convidadas, estiveram reunidas em São Gabriel da Palha para o evento que marcou o início dos encontros do grupo no ano de 2023.

O Núcleo Feminino da cooperativa é reconhecido por seu pioneirismo, por ter sido o primeiro grupo de mulheres cooperativistas do Espírito Santo. As participantes do evento foram convidadas a um importante resgaste desta história, relembrando os momentos mais marcantes, desde a fundação do Núcleo, em 2009. 

Após retomada das principais ações, foi apresentado o projeto de reestruturação das atividades do Núcleo. Reconhecendo as contribuições positivas ao longo dos quase 13 anos de fundação do grupo, a Cooabriel pretende intensificar ações e estender a iniciativa para demais áreas de atuação da cooperativa.

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O projeto de reestruturação compreende várias fases, dentre elas: identificação do grupo familiar; prospecção de novas cooperadas; estudo da viabilidade de criação de grupos regionais estratégicos; integração de novos membros; fortalecimento da identidade da cooperativa e do cooperativismo; formação pessoal, profissional e empreendedora, bem como desenvolvimento de senso de liderança nas cooperadas. 

A reestruturação das atividades do Núcleo Feminino tem entre suas principais metas obter ainda mais engajamento das participantes, bem como aumentar o número de integrantes.  Além disso, há o objetivo de oferecer novos conhecimentos, obter fidelização da família cooperada e contribuir para o fortalecimento do cooperativismo como um todo.

De acordo com o gerente corporativo de cooperados, contábil e financeiro da Cooabriel, Samuel Lopes Fontes, o amadurecimento do grupo foi um dos motivadores da proposta de profissionalização apresentada. “Apesar dos desafios enfrentados desde o início das atividades, o Núcleo permaneceu ativo e firme em seus propósitos. Além de ter sido construído sobre uma base sólida, há o entendimento claro do papel que essa iniciativa pode cumprir dentro da cooperativa e do cooperativismo, além de estar intimamente relacionado às práticas de ESG que temos trabalhado. Cabe também destacar a convergência do novo formato com a iniciativa do projeto Elas pelo Coop”.

Fontes ressalta ainda que a nova estrutura do projeto permitirá trabalhar de forma mais aderente as necessidades das mulheres participantes, através da metodologia proposta. Serão quatro fases muito bem pensadas para trabalhar o engajamento de forma gradativa e com orientação mais clara para o grupo”, concluiu.

A produtora rural e esposa de cooperado da Cooabriel, Sirlania Santos Bautz Silva, além de se dedicar ao trabalho em sua propriedade em São Gabriel da Palha/ES, participa ativamente do Núcleo Feminino. Essa participação foi o principal motivador para que a cafeicultora retomasse um sonho antigo. “Motivada pelas experiências vividas no grupo, voltei a estudar e meu esposo também decidiu fazer o mesmo. Era um desejo antigo que eu tinha. O Núcleo abriu minha visão e eu agradeço por isso”.

Na percepção da cooperada Irinéia Tonn Kloss,  o Núcleo contribui positivamente na medida em que viabiliza aprendizados e incentiva novos relacionamentos. “Sinto que muitas mulheres ainda não conhecem o potencial que têm, mas as experiências vividas através do Núcleo podem mudar essa concepção”.

A coordenadora do Núcleo Feminino pela Cooabriel, Nadya Bronelle,  que também é representante do estado do Espírito Santo no Comitê Nacional de Mulheres do Sistema OCB- Elas pelo Coop, afirmou que a solidez do grupo se deve ao compromisso, dedicação e entrega demonstrados, tanto por parte da cooperativa quanto das integrantes. Ainda segundo suas considerações, é fundamental que a presença feminina no cooperativismo seja fortalecida.  “Todos os membros das famílias cooperadas são muito importantes, mas é preciso que as mulheres se tornem cada vez mais atuantes no ambiente cooperativista”, finalizou.

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