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A produção de banana mostra constância no Espírito Santo. É uma cultura facilmente adaptável e é cultivada em, ao menos, 17 mil propriedades rurais. Cerca de 30 mil ocupações giram em torno da cadeia produtiva. Em 2020, a produção no Estado foi de 415,8 mil toneladas, o que mostra uma alta pequena, mas constante, nos últimos três anos. O salto de produção ocorreu entre 2017 e 2018.
Os municípios mais representativos são Alfredo Chaves, que responde por 10,77% da produção capixaba, Itaguaçu (10,60%), Linhares (8,52%), Laranja da Terra (7,57%) e Domingos Martins (6,04%).
E o ditado “a preço de banana” ficou pra trás no último ano. O fruto, que vem sendo comercializado com preços mais altos, incentiva ainda mais o plantio no Espírito Santo. “E há mais variedades resistentes às doenças que estão sendo plantadas no Estado. O custo da produção, por conta disso, também caiu um pouco. Demanda tempo até o mercado se adaptar e adotar as novas tecnologias. Mas, aos poucos, se amplia a área de plantio e a produtividade”, explica o pesquisador do Incaper, José Aires Ventura.
Uma das conquistas que tornam a banana uma cultura forte foi o desenvolvimento da cultivar Vitória, que é resistente às principais doenças que atingem a bananeira. A produção da fruta foi ameaçada no Espírito Santo e no Brasil devido às doenças na década de 1990. E a banana Vitória foi, sem dúvida, uma vitória para a cultura no Estado.
A cultivar de bananeira BRS Vitória é resistente à Sigatoka-negra, Sigatoka-amarela, ao mal-do-Panamá e à antracnose em pós-colheita. Essas características tornam a tecnologia economicamente vantajosa aos produtores. A cultivar apresenta ainda elevada qualidade dos frutos, o que lhe confere maior vida de prateleira, tornando-a mais atrativa do ponto de vista comercial. A produtividade pode ultrapassar 44 toneladas por hectare, a partir do segundo ciclo, sob condições satisfatórias de cultivo.





