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Olivicultura

Oficina do Pedeag 4 debate cadeia produtiva da olivicultura

por Assessoria de Comunicação da Seag

em 21/07/2023 às 6h49

3 min de leitura

Oficina do Pedeag 4 debate cadeia produtiva da olivicultura

Foto: reprodução Seag

As condições ideais de solo, clima e altitude garantem a 23 municípios do Espírito Santo, da região Serrana e do Caparaó capixaba, o potencial para o cultivo de oliveiras. Produtores rurais, agrônomos, técnicos e outros interessados no assunto lotaram, na tarde dessa quarta-feira (19), o auditório do Senac, em Santa Teresa, para a oficina técnica sobre a cadeia produtiva da olivicultura. O intuito é conhecer mais sobre as potencialidades e melhorar a produtividade de azeitonas e azeite no Estado.

O encontro faz parte do cronograma de elaboração do Plano Estratégico de Desenvolvimento da Agricultura Capixaba (Pedeag 4), que está sendo coordenado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag). O objetivo é propor ações para o desenvolvimento da cadeia produtiva para os próximos dez anos no Espírito Santo.

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O Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) deu início ao Projeto de Olivicultura no Espírito Santo em 2012, com a implantação de uma Unidade de Observação em Caldeirão, Santa Teresa. Em 2015, o plantio de oliveiras foi difundido para outras localidades e hoje abrange 17 municípios capixabas.

O foco do projeto é a produção de azeite extravirgem de baixa acidez, para expressão da qualidade superior do produto. Atualmente, o Espírito Santo tem, aproximadamente, 300 hectares de área plantada de azeitona, envolvendo cerca de 150 produtores com abrangência nos 17 municípios, dos 23 da região serrana do Estado vocacionados para o desenvolvimento da atividade.

“A olivicultura surge como oportunidade e tem sido um importante fator de geração de emprego, fomentando renda e desenvolvimento para muitos municípios. A atividade de cultivo das oliveiras e a recente conquista do processamento para produção de azeite, potencializa o agroturismo dessas regiões. A expectativa é estimular o trabalho com novas tecnologias, aumentando a produtividade, a rentabilidade e ajudando os produtores rurais a expandirem os seus negócios de forma segura e sustentável”, comentou o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli.

De acordo com a extensionista do Incaper e palestrante da oficina, Ranusa Coffler, o cultivo de azeitonas é indicado para regiões de clima temperado e frio, ou seja, nas regiões de maior altitude, pois a planta precisa acumular frio suficiente no outono/inverno para florescer e frutificar.

“A olivicultura surge como oportunidade uma vez que o Estado apresenta regiões aptas ao cultivo de azeitonas, semelhantes as regiões produtoras do país, principalmente a região da Serra da Mantiqueira”, explicou Coffler. Ela lembrou que o Estado tem uma área plantada de cerca de 300 ha, distribuídos em 17 municípios, algumas dessas áreas estão iniciando a produção, e o Estado já conta com seis marcas de azeites extra virgem, com aroma e sabor diferenciados, genuinamente capixabas.

Mas, a extensionista do Incaper lembrou que demanda pelo produto é alta, porém a quantidade produzida ainda é pequena e muitos gargalos precisam ser superados para garantir a produção e melhorar a produtividade. “A integração entre pesquisa, assistência técnica e olivicultores é o que garantirá um futuro promissor para a atividade no Estado”, salientou.

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