Preços do leite ao produtor devem seguir firmes em curto e médio prazos

A concorrência entre as indústrias de laticínios continua forte, com a produção caindo nos principais estados produtores. Segundo o Índice Scot Consultoria para a Captação de Leite, em março de 2016, a produção, considerando a média nacional, diminuiu 2,1%, em relação ao mês anterior. Desde o pico, em dezembro de 2015, até março, a produção […]

A concorrência entre as indústrias de laticínios continua forte, com a produção caindo nos principais estados produtores. Segundo o Índice Scot Consultoria para a Captação de Leite, em março de 2016, a produção, considerando a média nacional, diminuiu 2,1%, em relação ao mês anterior.

Desde o pico, em dezembro de 2015, até março, a produção (média nacional) caiu 10,9%. Para uma comparação, neste mesmo período do ano passado (dez/14 a mar/15), a queda foi de 5,8%. A produção deve continuar caindo no Brasil Central e região Sudeste nos próximos meses.

Para o Sul do País, espera-se ligeira queda à estabilidade nos volumes produzidos em curto prazo, com crescimento a partir de meados de maio/junho, com as pastagens de inverno.

Para o pagamento de maio (produção de abril), 73,0% dos laticínios pesquisados no País acreditam em alta dos preços ao produtor e os 27,0% restantes falam em manutenção.

Para junho, aumentou o número de empresas no Sul do país apontando para manutenção dos preços, em função da expectativa de retomada da produção.

No mercado spot, os preços do leite subiram na segunda quinzena de abril, em relação à primeira metade do mês. Na primeira quinzena de maio ficaram estáveis.


Fonte: Sna

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