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Giro pelo Mercado

Café sobe levemente no mercado internacional

Sem novidades nos fundamentos, cotações foram puxadas por fatores técnicos. Agentes voltam sua atenção para florada no Brasil e início da colheita na América Central e Vietnã

por Conselho Nacional do Café

em 27/09/2019 às 14h02

2 min de leitura

Café sobe levemente no mercado internacional

Os contratos futuros do café acumularam alta moderada na semana, sendo puxados por fatores técnicos, em meio à ausência de novidades do lado fundamental. Na Bolsa de Nova York, o vencimento dez/19 do contrato “C” subiu 245 pontos e fechou a sessão de ontem a US$ 1,0085 por libra-peso. Na ICE Europe, o vencimento nov/19 do café robusta encerrou o pregão a US$ 1.314 por tonelada, com avanço de US$ 10.

Segundo o Rabobank, os agentes voltam sua atenção para a oferta em 2020. Nos próximos meses, a florada no Brasil e o início da colheita na América Central e no Vietnã devem sinalizar novos fundamentos ao mercado. O banco acredita, ainda, que o déficit do ciclo 19/20, de 4,1 milhões de sacas, pode fornecer suporte pontualmente.

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O mercado permanece com as atenções voltadas ao clima no Brasil, uma vez que são necessárias chuvas para o desenvolvimento dos frutos da safra de 2020. Segundo a Somar Meteorologia, o tempo fica mais aberto, hoje, no interior de São Paulo, com o sol voltando a aparecer nas faixas oeste, norte e centro do Estado. No sul de Minas, haverá pancadas isoladas de chuva, que se alternarão com períodos de melhoria. Para o Espírito Santo e o norte do Rio de Janeiro, o serviço prevê precipitações volumosas e constantes.

O dólar comercial avançou levemente na semana, encerrando a quinta-feira (26) a R$ 4,1618, com elevação de 0,2%. Além da falta de liquidez, a moeda foi puxada por declarações do presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, que disse que não há nenhum “dogma” com relação a instrumentos de intervenções no câmbio, discurso que teria frustrado expectativas sobre novas intervenções com a moeda à vista.

No Brasil, as cotações acompanharam o mercado internacional e subiram levemente. Agentes informam que os produtores estão afastados do mercado, com suas atenções voltadas para as precipitações que ocorreram nas principais regiões cafeeiras. A perspectiva é que o retorno das chuvas desenvolvam novas floradas no cinturão.

Os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon foram cotados a R$ 437,50/saca e a R$ 292,68/saca, respectivamente, ambos com valorização de 1% em relação à semana anterior.

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