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Café capixaba é eleito o melhor do Brasil por Júri Técnico da ABIC

O microlote do produtor José Alexandre Abreu de Lacerda recebeu a maior pontuação em qualidade global no Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café: 8,43 pontos. Faltam agora as notas de Sustentabilidade e do Júri Popular

por Redação Conexão Safra

em 07/12/2016 às 0h00

3 min de leitura

Café capixaba é eleito o melhor do Brasil por Júri Técnico da ABIC

A etapa do Júri Técnico do 13º Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café foi realizada na segunda-feira (05), no laboratório do Sindicato das Indústrias de Café do Estado de São Paulo. Foram selecionados 8 lotes finalistas, após avaliação da Qualidade Global conforme metodologia do PQC &ndash, Programa de Qualidade do Café, atribuindo-se uma pontuação de Zero a 10 pontos para cada um.


O microlote do cafeicultor José Alexandre Abreu de Lacerda, produzido no Sítio Córrego Pedra Menina, no município capixaba de Dores do Rio Preto, recebeu a maior avalição do grupo técnico: 8,43 pontos. Em segundo lugar, ficou o lote de café cereja descascado produzido por Antônio Rigno de Oliveira em São Judas Tadeu, em Piatã, Bahia, com 8,38 pontos. E em terceiro, mais um microlote: o do produtor Clayton Mapelli Cerri, do Sítio Anhumas, de São Sebastião da Grama, São Paulo, com 8,37 pontos.


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A pontuação do Júri Técnico corresponde a 70% da nota final de cada lote inscrito. Faltam agora as notas de sustentabilidade da propriedade, com peso de 15%, e a avaliação do Júri Popular, integrado por consumidores, cuja pontuação equivale aos 15% restantes. Essas duas inovações foram incorporadas ao regulamento em 2015,


O Júri Técnico foi composto pelos especialistas Camila Arcanjo e Isabela Cristina Abreu do Monte, do GAC &ndash, Grupo de Avaliação do Sindicafé – São Paulo, Aline de Oliveira Garcia e Gina Maria Bueno Quirino Cardo, do ITAL, e Eduardo Carvalhaes, do Escritório Carvalhaes. Eles avaliaram a qualidade dos cafés na xícara, pontuando notas para atributos como fragrância, aroma, acidez, amargor, adstringência, corpo e sabor. A metodologia do PQC, criada há mais de dez anos pela Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), é única no mundo, pois analisa as propriedades do café já torrado e moído, da mesma forma que o consumidor encontra nas prateleiras dos supermercados.


Todos os lotes inscritos no Concurso Nacional foram selecionados pelos certames oficiais dos seguintes Estados produtores: Paraná, Bahia, São Paulo e Espírito Santo. Esta edição não contou com a participação de Minas Gerais.


Conforme calendário do Concurso, de 16 a 20 de janeiro será realizado o Júri Popular, com a presença de consumidores dos Estados participantes. No dia 26 de janeiro serão divulgados o café campeão e a relação dos finalistas. De 26 de janeiro a 3 de fevereiro acontecerá o leilão desses cafés, aberto a torrefadoras, cafeterias e demais pessoas jurídicas interessadas. No dia 7 de fevereiro serão divulgadas as empresas campeãs do leilão, que são aquelas que deram os maiores lances. Todos os cafés serão industrializados e chegam aos consumidores em abril, compondo a 13ª Edição Especial dos Melhores Cafés do Brasil.


Classfic.CategoriaNomePropriedadeCidadeUFQG
Micro LoteJosé Alexandre Abreu de LacerdaSÍtio Córrego Pedra MeninaDores do Rio PretoES8,43
CDAntônio Rigno de OliveiraSão Judas TadeuPiatãBA8,38
Micro LoteClayton Mapelli CerriSítio AnhumasSão Sebastião da GramaSP8,37
CDFlávia Garcia Mureb Jacob Saldanha RodriguesFazenda CalifórniaJacarezinhoPR8,01
CDHomero Teixeira de Macedo Jr.Fazenda RecreioSão Sebastião da GramaSP8,00
Micro LoteCeres Trindade de Oliveira SantosSítio São JoaquimJoaquim TávoraPR7,93
NaturalEvilásio Shigueaki MoriSitio MoriCambriaPR7,82
NaturalAntônio César Neri de Sousa SantosFazenda PrimaveraBarra do ChocaBA7,76


Fonte: ABIC

FOTO: DIVULGAÇÃO CAPARAÓ JR.

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