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Diversificação

Produtores realizam venda conjunta de banana em Guaçuí

Caminhão do Ceasa está buscando a banana produzida pelos agricultores do distrito de São Miguel do Caparaó, resultado de programa de diversificação da produção

por Redação Conexão Safra

em 11/12/2018 às 0h00

4 min de leitura

Produtores realizam venda conjunta de banana em Guaçuí

Nesta segunda-feira (10), foram entregues para o Ceasa do Rio de Janeiro 9,5 mil kg de banana produzidos na região de São Miguel do Caparaó. (*Foto: Divulgação Semag)


O primeiro objetivo da iniciativa foi o de diversificar a produção na região do distrito de São Miguel do Caparaó, mas a produção de banana cresceu tanto que, agora, um caminhão da Ceasa, do Rio de Janeiro, está indo até o local para pegar a banana comercializada de forma conjunta pelos produtores. Ou seja, a finalidade de melhorar a renda, com a produção de novas culturas &ndash, neste caso a banana &ndash,, está sendo alcançada pelos agricultores, com o apoio do poder público.

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A decisão em plantar banana foi dos produtores da região de São Miguel do Caparaó, como forma de sair da limitação na produção de café &ndash, onde a produção é anual &ndash, e de leite. Para isso, eles tiveram o apoio da Prefeitura de Guaçuí, por intermédio da Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento Alimentar (Semag), e do Governo do Estado, por meio do Incaper. O município fez a doação de oito mil mudas de banana, para 35 agricultores iniciarem o plantio. Com o tempo, estes agricultores compraram mais mudas e aumentaram a quantidade de plantas.


O secretário municipal de Agricultura, Edielson Rodrigues, destaca que uma das prioridades da atual administração é estar elaborando estratégias para o aumento da renda e a melhoria das condições de vida dos produtores rurais do município. “E uma opção primordial é a diversificação da produção, tirando o produtor da monocultura do café e também do leite, que são atividades importantes para a economia de Guaçuí, mas são necessárias novas opções para aproveitar as oportunidades do mercado que podem gerar condições para homem do campo e sua família melhorarem a qualidade de vida na zona rural ”, afirma.


Na primeira entrega, foram comercializados 6 mil kg e, nesta segunda-feira (10), na quarta entrega, foram comercializados 9,5 mil kg de banana, tudo com um preço de R$ 0,70 o quilo, em média


Diante do aumento da quantidade de plantas e o consequente crescimento da produção, no início deste ano, os produtores de São Miguel do Caparaó conseguiram avançar na comercialização da banana e passaram a receber um caminhão do Ceasa, do Rio de Janeiro, para buscar a produção, começando com um total de 1,6 mil kg de banana prata. A comercialização foi aumentando, conforme o crescimento da produção, e o caminhão, agora, no mês de novembro, passou a ir uma vez por semana até o local. Na primeira entrega, foram comercializados 6 mil kg, na segunda, chegou a 4 mil kg, na terceira caiu para 2 mil kg e, nesta segunda-feira (10), na quarta entrega, foram comercializados 9,5 mil kg de banana, tudo com um preço de R$ 0,70 o quilo, em média &ndash, dependendo da variedade da banana prata. “Em comparação com as primeiras entregas, podemos observar um aumento considerável na comercialização de banana dos produtores aqui do assentamento ”, destaca a gerente da Semag, Marta Maria de Azevedo Carvalho.


O produtor rural Vanderlei Campos da Silva, dono de uma pequena propriedade na localidade de Cachoeira Alta, no distrito de São Miguel do Caparaó, onde produz café especial há apenas três anos, também decidiu diversificar a produção com banana e não se arrepende. “Estou muito satisfeito com o resultado, pois estou melhorando a renda da família, já que a comercialização da banana é mais rápida, então tem maior movimentação financeira ”, afirma.


Já o produtor de São Miguel do Caparaó, Geraldo Bernardes de Cunha, vê a oportunidade de um sonho virando realidade, aumentando a renda com a produção de banana, assim como o aumento na arrecadação do município. “A abertura desse novo mercado, com a venda conjunta, é um sonho se tornando realidade e está nos trazendo aumento na renda, além de ser aumento na arrecadação para o município, o que vai retornar como benefícios para a população ”, pontua. (*Fonte: AssCom PMG)

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