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Análise de solo: como e por que fazer

por Assessoria de Imprensa

em 28/10/2019 às 16h09

3 min de leitura

Análise de solo: como e por que fazer

Foto por: (*APagri)


Um agricultor atento aos benefícios do uso das novas tecnologias não pode dispensar o uso da análise de solo.

Esta técnica traz inúmeros benefícios, que podem ajudar muito um produtor rural que almeja ter lucro em seu negócio. Por meio desse processo, é possível analisar a fertilidade do solo, e, se necessário, realizar a intervenção química.

A análise do solo permite monitorar os nutrientes presentes no mesmo, utilizar adubos de maneira eficiente e, também, desenvolver maneiras de corrigir a adubação do solo, o que garante uma melhor produtividade da plantação. Além disso, a análise possui um bom preço, o que evita gastos exorbitantes e ainda rende mais lucros.

Como conseguir
as amostras é
muito simples!

A amostra é apenas uma pequena porção de solo que contém todas as suas características. A forma e técnica corretas são importantes para que os dados correspondam à realidade de todo o terreno. Também existem dois tipos de amostras: a simples, que é apenas uma porção de terra retirada do solo, e a composta, que é formada por uma mistura homogênea das amostras simples.

Para realizar a extração das amostras, alguns materiais e ferramentas são necessários, como: trados ou enxadão, balde de plástico e saco plástico.

Conheça o passo a passo para retirar as amostras de solo

1. Divisão do terreno

A propriedade deve ser separada em glebas ou talhões homogêneos, considerando os seguintes aspectos: tipo de solo, cor, textura, posição topográfica, cultura ou vegetação anterior, idade das plantas, erosão, drenagem e histórico do solo. Separe a área, de modo que cada gleba tenha no máximo 20 hectares.
Faça a identificação de cada uma.

2. Coleta de amostras simples:

Caminhe em zigue-zague por todo o terreno para a coleta das amostras simples ou sub amostras. De cada gleba homogênea, faça a coleta de 15 a 20 amostras simples para a formação das compostas. Um número maior de pontos de coleta proporcionará uma análise que reflete melhor toda a área do terreno.

Não faça a coleta de amostras em locais que possam alterar os resultados, como: formigueiros, depósito de adubo, esterco, calcário, palha ou qualquer material orgânico, perto de casas, estradas ou sulcos de erosão.

Com o trado, retire as amostras simples com uma profundidade de até 20 cm. Reserve a terra em um balde plástico limpo. Repita o procedimento para a coleta de todas as outras sub amostras. Retire sempre a mesma quantidade de terra para cada amostra.

Misture as amostras simples até que fique bem homogêneo, para formar uma mistura composta.

3. Preparação para o envio da amostra composta ao laboratório:

Retire 300 gramas da mistura composta e transfira para um saco plástico limpo, embalando bem. Repita todo o processo de amostragem em outra área. Faça a identificação da amostra de solo no saco plástico, informando o nome do proprietário, propriedade, gleba amostrada, profundidade da coleta do solo e data. É importante que o proprietário tome nota, guarde o número de cada amostra e o local de onde o solo da amostra foi retirado. Tenha junto um mapa da propriedade, identificando as glebas amostradas. Assim, é possível acompanhar a evolução da fertilidade do solo a cada ano. Após identificadas, as amostras devem ser enviadas ao laboratório.

A análise pode ajudar na produtividade da plantação, fazendo-a render mais e gerar mais
lucros, pois o custo da análise é bem baixo. Ao enviar as amostras, certifique-se que o laboratório escolhido seja credenciado e confiável.

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