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Sistema de irrigação inteligente aumenta produtividade e gera economia

por Rosimeri Ronquetti

em 22/03/2023 às 7h00

6 min de leitura

Sistema de irrigação inteligente aumenta produtividade e gera economia

Fotos: Divulgação

Aumento de produtividade, utilização racional dos recursos hídricos e economia de energia elétrica estão entre os benefícios do sistema de irrigação inteligente desenvolvido pela Smartirriga. Tudo acompanhado de perto, na palma da mão, uma vez que o sistema é um WebAPP responsivo que se adapta a qualquer tela desde celular tablets a computadores.

A ideia de criar um equipamento que irrigasse de maneira mais produtiva e eficaz surgiu quando o professor e doutor em Agricultura Irrigada, Robson Prucoli Posse, percebeu a pouca eficiência dos sistemas de irrigação disponíveis no mercado, em 2008, ano em que começou desenvolver o projeto.

“Ainda no doutorado via a dificuldade do produtor. Ele não sabe o quanto irrigar. Ele molha, simplesmente. Compra um liga e desliga, programa tempos fixos, faça chuva ou faça sol. Os produtores não sabem calcular esse valor diário a ser irrigado. Inconformado, comecei trabalhar para criar algo que fizesse esse serviço para o produtor”, destaca o especialista.

Segundo Wesley dos Santos Elbacha, sócio de Robson, a diferença do Smatirriga dos sistemas convencionais de irrigação é a automação em 100% do processo.

Aumento de produtividade, utilização racional dos recursos hídricos e economia de energia elétrica estão entre os benefícios do sistema de irrigação inteligente desenvolvido pela Smartirriga. Tudo acompanhado de perto, na palma da mão, uma vez que o sistema é um WebAPP responsivo que se adapta a qualquer tela desde celular tablets a computadores.

A ideia de criar um equipamento que irrigasse de maneira mais produtiva e eficaz surgiu quando o professor e doutor em Agricultura Irrigada, Robson Prucoli Posse, percebeu a pouca eficiência dos sistemas de irrigação disponíveis no mercado, em 2008, ano em que começou desenvolver o projeto.

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“Ainda no doutorado via a dificuldade do produtor. Ele não sabe o quanto irrigar. Ele molha, simplesmente. Compra um liga e desliga, programa tempos fixos, faça chuva ou faça sol. Os produtores não sabem calcular esse valor diário a ser irrigado. Inconformado, comecei trabalhar para criar algo que fizesse esse serviço para o produtor”, destaca o especialista.

Segundo Wesley dos Santos Elbacha, sócio de Robson, a diferença do Smatirriga dos sistemas convencionais de irrigação é a automação em 100% do processo.

“Os sistemas de irrigação do mercado são manuais ou semiautomáticos, ou seja, o produtor precisa ligar e desligar a bomba. Outros programam para um determinado tempo e a irrigação só para quando termina o período estipulado. Já o Smartirriga é totalmente automatizado, não precisa da intervenção humana. Se chover com a bomba ligada, o equipamento a desliga.  Depois que a chuva passa, o aparelho faz o balanço hídrico e analisa se precisa ou não religar para completar a irrigação”, destaca.

Há seis meses, Isaac Venturim, um dos donos da Fazenda Venturim, em São Domingos do Norte, decidiu testar o equipamento em 55 dos 110 hectares de café conilon e não se arrepende. Para ele, valeu o investimento.

“Está sendo uma experiência excelente. Consigo padronizar minhas irrigações com cálculos e programações automáticas. Monitoro via smartphone todo o sistema de irrigação, o que não era feito anteriormente. Tenho cálculo todo dia, automático, da transpiração, feito através da estação meteorológica… Esse conjunto de possibilidades me faz ter um melhor aproveitamento da ferramenta de irrigação. Valeu muito a pena o investimento”, explica o produtor.

Paulo Rogerio Oliari, do Sítio Oliari, Córrego Liberdade (Marilândia), diz que a forma de irrigar a lavoura mudou da água para o vinho.

“Existe um antes e depois da Smartirriga. Antes eu molhava o café, agora eu irrigo. Tenho um controle mais eficiente da irrigação. É mais exato, polpo mão de obra. Se chover, ele se desliga sozinho. Se o sol estiver muito intenso, ele vai ligar mais tempo, vai irrigar mais”, conclui Paulo, que aderiu ao sistema há cinco meses.

Além da irrigação, com o sistema, o produtor controla equipamentos diversos, como bomba injetora, climatizadores. O Smartirriga ainda armazena e disponibiliza o histórico de todas as ações realizadas na propriedade na tela do celular.

Uma mãozinha e tanto

Antes de adquirir o serviço da Smartirriga, o produtor precisa ter toda estrutura, seja ela gotejamento, pivô ou aspersão, já montada na propriedade. Só então a empresa instala a estação meteorológica e o controlador. Para o equipamento funcionar é preciso ter internet na propriedade.

“A estação capta os dados meteorológicos (balanço hídrico – quantidade que choveu em milímetros, temperatura máxima e mínima, umidade relativa, entre outros) e transmite para o controlador. De posse dessas informações, o aparelho manda o comando para a bomba de irrigação para que ela ligue e desligue, baseado nas informações repassadas pela estação meteorológica, de acordo com a necessidade da lavoura”, ressalta Wesley.

O manejo da irrigação é realizado com base nos dados climáticos (evapotranspiração), área da planta, tipo de solo, precipitação, necessidade hídrica da planta, entre outros.

Na fertirrigação, o sistema faz tudo de forma individualizada por setor (tempo de avanço, de injeção e de limpeza), de forma remota, dentro do próprio tempo de irrigação. Tudo controlado pelo produtor por meio de gráficos, em tempo real, de toda adubação.

“Quando o sistema de irrigação liga, o equipamento da Smartirriga também é acionado e liga as bombas injetora e de circulação para misturar o adubo, obedecendo os tempos de avanço, automaticamente. Se o produtor tem na propriedade áreas de café mais velho e recém-plantado, por exemplo, pode aumentar o tempo de injeção somente naquele setor de café adulto e, assim, colocar mais adubo naquela área, naquele setor”, pontua Robson.

Sistema de irrigação inteligente e comodato

Por entender que prestam um serviço, os gestores da Smartirriga optaram por trabalhar com contrato de comodato. Ao adquirir o serviço, o produtor paga uma taxa de instalação e uma tarifa mensal por sua utilização. Caso não queira mais o serviço, os técnicos recolhem o equipamento e o acesso ao sistema é desligado.

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