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Celulose

Suzano comercializa 11,9 mi de toneladas de celulose e papéis em 2022

Receita líquida da companhia atingiu R$ 49,8 bilhões, alta de 22% sobre o ano anterior

por P6

em 03/03/2023 às 10h29

4 min de leitura

Suzano comercializa 11,9 mi de toneladas de celulose e papéis em 2022

Celulose produzida na Unidade Aracruz. (*Foto: Divulgação)

Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, vendeu 11,9 milhões de toneladas de celulose e diferentes tipos de papéis em 2022. O volume representa estabilidade em relação ao ano anterior, conforme dados apresentados em balanço divulgado nesta semana.

Ao longo do período, a Suzano comercializou 10,6 milhões de toneladas de celulose e 1,3 milhão de toneladas de papéis. A receita líquida com as vendas para todo o Brasil e para mais de 100 países totalizou R$ 49,8 bilhões, alta de 22% em relação ao ano anterior.

 

O forte resultado de 2022 reflete a evolução de preços globais da celulose e o robusto volume de vendas, em contrapartida à significativa pressão de custos de produção e à continuidade dos desafios enfrentados na cadeia logística global durante a maior parte do ano. Essa combinação contribuiu para que a Suzano registrasse geração de caixa operacional de R$ 22,6 bilhões e EBITDA ajustado de R$ 28,2 bilhões, ambos com alta de 20% em igual base comparativa.

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“A Suzano mostrou mais uma vez, sustentada por sua competitividade estrutural e em meio a um cenário positivo de preços, a capacidade de gerar caixa mesmo diante de um ambiente de forte alta de custos e em meio ao maior ciclo de investimentos de sua história”, afirma o presidente da Suzano, Walter Schalka. Como referência, o custo caixa de produção de celulose, sem paradas, atingiu R$ 885 por tonelada, uma elevação de 28% sobre 2021 decorrente sobretudo do impacto das commodities.

 

A despeito dos desafios enfrentados no ano e da aceleração no ritmo de investimentos, a forte geração de caixa no período contribuiu para a redução da alavancagem da companhia. Em dólares, a relação entre dívida líquida e EBITDA ajustado caiu de 2,4 vezes ao final de 2021 para 2,0 vezes em dezembro de 2022.

 

Após investir R$ 32,6 bilhões entre 2019 e 2022, dos quais R$ 16,3 bilhões apenas no ano passado (157% a mais do que em 2021), a companhia planeja desembolsar mais R$ 18,5 bilhões em 2023. Somente o Projeto Cerrado receberá investimentos de R$ 8,9 bilhões (48% do total). A nova fábrica de celulose em construção no município de Ribas do Rio Pardo (MS) reúne neste momento mais de 8.500 pessoas em sua etapa de obras, número que chegará a 10.000 pessoas durante o ano. O início de produção está previsto para o segundo semestre de 2024.

 

Entre outras iniciativas em curso ao longo de 2022, a companhia concluiu a construção de um terminal portuário no Maranhão, avançou em projetos de modernização nas fábricas de Aracruz e Jacareí, investiu no desenvolvimento de sua base florestal, lançou a Suzano Ventures e uma nova empresa, a Biomas (em parceria com outras cinco empresas), e avançou na construção de uma fábrica de fios têxteis por meio da joint venture Woodspin na Finlândia, em parceria com a Spinnova. A Suzano também anunciou a compra do negócio de Tissue da Kimberly-Clark no Brasil, ainda sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), e, no âmbito de seu programa de alocação de capital, realizou a distribuição de R$ 4,2 bilhões em dividendos aos acionistas e o desembolso de R$ 1,9 bilhão em programas de recompra de ações.

 

Na frente socioambiental, destaque para os avanços de iniciativas voltadas ao cumprimento dos Compromissos para Renovar a Vida, o conjunto de 15 metas de longo prazo da Suzano alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU). A evolução dessas metas ao longo de 2022 será detalhada no lançamento do Relatório Anual de Sustentabilidade da Suzano.

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