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Apicultura

Ibiraçu recebe oficina do Pedeag sobre a cadeia produtiva apícola

por Assessoria de Comunicação da Seag

em 19/07/2023 às 8h59

3 min de leitura

Ibiraçu recebe oficina do Pedeag sobre a cadeia produtiva apícola

*Divulgação Seag

A apicultura é uma atividade em expansão em diversos países, e no Espírito Santo vem apresentando crescimento da sua produção. Apicultores, criadores de abelhas, representantes de associações e produtores rurais participaram da oficina do Plano de Desenvolvimento da Agricultura Capixaba, o Pedeag 4, sobre a cadeia produtiva da apicultura, realizado na tarde desta terça-feira (18), no auditório Complexo Roque Peruch, município de Ibiraçu. Na ocasião, foram discutidas a oportunidade de aproveitamento da potencialidade natural do meio ambiente e de sua capacidade produtiva.

“A apicultura é uma atividade que tem papel socioeconômico importante para a agricultura familiar pelo potencial de geração de trabalho e renda que apresenta, direta e indiretamente. O Espírito Santo possui 888 estabelecimentos rurais com apicultura, sendo 80% desses estabelecimentos de agricultura familiar. Vamos continuar apoiando a diversificação das atividades agrícolas e isso implica em uma busca constante por alternativas produtivas e novas tecnologias”, pontuou o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli.

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As abelhas são responsáveis por 70% da polinização das culturas agrícolas. Das 245 espécies de abelhas sem ferrão que ocorrem no Brasil, 39 encontram-se no Estado, sendo que pelo menos 11 dessa espécie podem ser criadas de forma zootécnica. O Espírito Santo também conta com possibilidades diferentes de produção de mel em diferentes floradas, ou tipo de flores, entre elas, camará, eucalipto, café, aroeira ou pimenta-rosa, pitanga, cambucá, citrus, muringa, assa-peixe, entre outras.

A produção de mel em 2021 no Espírito Santo foi de 690 toneladas, e a previsão para 2022 é que chegue a 804 toneladas, de acordo com o IBGE – os dados sempre se referem ao ano anterior, ou seja, os de 2023 só serão conhecidos no próximo ano.

De acordo com o extensionista do Incaper e palestrante na oficina, Alex Fabian Rabelo Teixeira, se unirmos as diferentes floradas e espécies de abelhas no Estado, é possível perceber que existe um potencial extraordinário para a criação de abelhas.”Essa riqueza nos permite, tanto na apicultura quanto na
meliponicultura, fazermos uma apicultura migratória, ou seja, de pequenas distâncias, aproveitando todas as floradas.”

O extensionista reforçou que hoje o Estado conta com uma forte câmara técnica, que conta com profissionais da Secretaria da Agricultura, do Incaper, do Idaf, Ifes, Ufes, entre outros setores envolvidos, que se dedicam para construir políticas públicas para a apicultura e meliponicultura do Espírito Santo.

*Reprodução

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