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A produção de tomate no Espírito Santo chegou às 151.636 toneladas em 2022, quantidade superior à do ano passado, que fechou com 147.537 toneladas. A área colhida, por outro lado, diminuiu de um ano para o outro, passando de 2.503 em 2021 para 2.364 em 2022. Isso mostra que o “fazer mais com menos”, está dando resultados. O rendimento médio das lavouras passou de 63.470 quilos por hectare em 2021 para 64.144 hectares no ano seguinte.
O ranking dos maiores produtores conta com Afonso Cláudio na liderança, respondendo por 14,64% da produção, seguido de Domingos Martins (12,53%), Santa Maria de Jetibá (10,88%), Alfredo Chaves (9,64%) e Venda Nova do Imigrante (7,91%).
Nos últimos anos, o cultivo em estufas tem entrado nas graças dos produtores de tomate. As vantagens, segundo o pesquisador do Incaper, Elcio Costa, seria menor incidência de doenças e menos dependência do clima. “É um investimento que muitos produtores fazem e vem dando retorno. A produtividade é maior e há menos incidência de pragas. Há alguns cuidados na hora de escolher o local, como um solo sem doenças. Mas, com o manejo adequado, é um bom investimento”, ressalta o pesquisador.
O produtor Bruno Cesconetto, que tem propriedade no Alto Caxixe, em Venda Nova do Imigrante, tem colhido bons frutos com a escolha pela produção de tomate em estufas. Atualmente, ele colhe cerca de seis toneladas por semana dos tomates especiais, italiano e tipo salada. Para atingir essa produção, são oito blocos de estufas na propriedade e com cultivo escalonado para não gerar a entressafra, ou seja, a colheita acontece durante todo o ano. “Para o próximo ano, a nossa produção deve dobrar. Vou parar com o italiano e investir mais no holandês”.
Ele reitera as palavras do pesquisador e afirma que a produção em estufa é mais controlada, menos suscetível ao ataque de pragas e doenças. “Temos frutos de melhor qualidade e precisamos de um controle químico menor, ou seja, usamos menos agrotóxicos”, completa.





