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Sustentabilidade

Curral Sustentável: Atílio Vivácqua lança projeto de produção de fertilizante orgânico

A iniciativa usa uma metodologia para estimar a quantidade de nitrogênio e fósforo dos dejetos líquidos de bovinos

por Redação Conexão Safra

em 29/07/2021 às 12h48

2 min de leitura

Curral Sustentável: Atílio Vivácqua lança projeto de produção de fertilizante orgânico

Foto: divulgação/PMAV

Tratar os dejetos e cuidar das nascentes. Esses são os lemas do projeto “Curral Sustentável”, que foi idealizado em 2020 em Atílio Vivácqua e posto em prática este ano. A iniciativa usa uma metodologia para estimar a quantidade de nitrogênio e fósforo dos dejetos líquidos de bovinos. A partir daí, começa o aproveitamento desse material para o uso como fertilizante orgânico, ao invés do simples descarte no solo.

A iniciativa nasceu em Atílio Vivácqua, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Há, ainda, a parceria da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural e da Cooperativa de Laticínios Selita.

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Atualmente em fase de pré-projeto, a ação “Curral Sustentável” tem sido desenvolvida, inicialmente, em três propriedades rurais, localizadas nas comunidades de Vila Nova, Córrego da Fama, Santo Antônio, conforme detalha o secretário municipal de Meio Ambiente, Marcio Menegussi Menon.

“A ideia é criar uma técnica rápida e possível de ser aplicada no campo para o produtor utilizar o seu rejeito de forma correta”, resume, ao explicar que, em grande parte das propriedades atilienses, os dejetos da pecuária bovina (que têm grande potencial poluente) terminam descartados diretamente no solo, nos rios e nas nascentes.

No entanto, complementa Menon, esse resíduo – uma mistura de estrume, urina, restos de ração e água de limpeza proveniente, em sua maioria, de salas de alimentação e ordenha – é rico em nitrogênio e fósforo, nutrientes que podem ser utilizados para a adubação de lavouras comerciais.

“Numa ordenha diária, uma vaca chega a produzir em torno de 100 litros de resíduos. E nós temos um estudo que aponta que, ao utilizarmos os biofertilizantes gerados por tais resíduos, podemos economizar 50% do adubo da propriedade, um dado muito importante para todos nós”, frisa o secretário de Meio Ambiente.

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