Ações do projeto Cores da Terra são finalistas do Prêmio Biguá de Sustentabilidade
por Coordenação de Comunicação e Marketing do Incaper
em 06/09/2019 às 19h40
3 min de leitura
O projeto Cores da Terra, desenvolvido no Espírito Santo por meio do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) e da Universidade Federal de Viçosa (UFV), está prestes a receber mais uma premiação. As ações realizadas junto às escolas rurais de Anchieta são finalistas da 8ª Edição do Prêmio Biguá de Sustentabilidade.
Todas as 19 escolas rurais da rede municipal contempladas no projeto finalista da premiação foram beneficiadas com ações do Instituto. A coordenadora do Escritório Local de Desenvolvimento Rural (ELDR) do Incaper em Anchieta, Jacinta Cristiana Barbosa, falou sobre o desenvolvimento do projeto nas escolas. “O Incaper capacitou professores, coordenadores, pedagogos e outros profissionais da Secretaria de Educação de Anchieta para que eles pudessem multiplicar a tecnologia social junto aos alunos ”, disse.
O Incaper realizou um seminário de formação dos educadores da Educação do Campo, onde foi apresentada a proposta do Cores da Terra, os objetivos e o histórico do projeto e suas respectivas ações de pintura em parede e artesanatos desenvolvidas no Espírito Santo. Foi construído um cronograma de atividades junto às escolas do campo e demais envolvidos.
No seminário foram apresentadas informações teóricas e os detalhes do Cores da Terra, o histórico e exemplos de trabalhos desenvolvidos por todo Espírito Santo. O Incaper também ministrou oficinas, para ensinar na prática as técnicas de extração e produção das tintas à base de terra, além das formas de utilização.
Foi realizado também o curso de elaboração de tintas com cores da terra para 40 professores das escolas do campo e das escolas do Movimento de Educação Promocional do Espírito Santo (Mepes). Nos três dias de curso houve coleta das terras, com demonstração de método e procedimentos ambientais, e foram produzidas as tintas para pintura em artesanato, paredes e imobiliários. O objetivo desse curso foi formar professores multiplicadores da técnica do Cores da Terra. Cada professor ficou responsável em multiplicar, de forma interdisciplinar, junto à escola onde atua.
Mais Conexão Safra
Além disso, foi realizado também um o curso de elaboração de tintas com cores da terra para as famílias beneficiárias do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) seguindo todas as etapas, desde a coleta e preparo das terras.
A coordenadora de escolas do campo de Anchieta, Ana Mara Rodrigues, explicou que a implantação do “Projeto Pintando o Sete com as Cores da Terra ” nas unidades de Anchieta possibilitou aos professores e alunos adquirirem conhecimentos específicos de como aproveitar a terra na fabricação de tintas para uso nas mais variadas artes desenvolvidas no âmbito escolar.
“Para o sucesso no desenvolvimento do projeto nas escolas do campo, contamos com a parceria do Incaper, que foi um grande parceiro na construção e desenvolvimento de todas as etapas do projeto. Agradeço também a parceria da economista doméstico do escritório de Anchieta, Cristiana, nos momentos de capacitado e formação dos professores. Foi ela quem nos motivou e auxiliou a submeter o projeto ao Prêmio Biguá ”, declarou.
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