Ministério da Saúde confirma circulação de variante Delta no ES
No total, foram encontrados sete casos nas amostras enviadas para análise
por Fernanda Zandonadi
em 10/08/2021 às 9h19
2 min de leitura
O Ministério da Saúde confirmou o registro de sete casos da variante Delta do coronavírus no Espírito Santo. O governador do Estado, Renato Casagrande, postou a informação, em suas redes sociais, no final da tarde desta segunda-feira (9).
“Reforço a necessidade de mantermos os cuidados e protocolos de prevenção, sobretudo, vacinar-se na primeira oportunidade com a D1 e a D2. Diante de qualquer sintoma, mesmo vacinado, procure um ponto de testagem”, escreveu o governador.
O MS confirmou o registro de 7 casos da variante Delta no ES. Reforço a necessidade de mantermos os cuidados e os protocolos de prevenção, sobretudo, vacinar-se na primeira oportunidade com a D1 e a D2. Diante de qualquer sintoma, mesmo vacinado, procure um ponto de testagem.
— Renato Casagrande 40 (@Casagrande_ES) August 9, 2021
Mas mais cedo, em entrevista coletiva, o secretário de Saúde, Nésio Fernandes, disse que a qualquer momento a secretaria poderia ter a confirmação da circulação da variante em solo capixaba.
Mais Conexão Safra
Tanta preocupação com a cepa tem motivos. Descoberta na Índia, a variante já representa 90% das amostras do vírus da Covid sequenciadas no mundo, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), braço da Organização Mundial da Saúde (OMS) nas Américas. Ela está também no Brasil. No Rio de Janeiro, por exemplo, a Delta responde por 26% das amostras. Na Grande São Paulo, o percentual também é alto: 23,5%.
Variante Delta
Além disso, estudos recentes apontam que essa nova versão do coronavírus é mais transmissível e tem maior possibilidade de escapar do sistema imunológico. Na prática, ela se propaga mais rápido, tem maior possibilidade de infectar vacinados e pode desencadear doenças mais graves naqueles que ainda não tomaram a vacina.
A Delta é tão contagiosa quanto a catapora, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. Além disso, ela é mais infecciosa do que Ebola, varíola ou gripe. Mesmo as pessoas vacinadas carregam uma quantidade grande de vírus no nariz e garganta e podem espalhá-lo com a mesma rapidez, porém, com menos frequência.
No documento, o CDC aponta que as vacinas previnam mais de 90% das doenças graves. No entanto, as características perigosas dessa variante sugerem que os imunizantes podem ser menos eficazes na prevenção de infecções ou transmissão.
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