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Avicultura

Registro de estabelecimentos avícolas é tema de encontro

por Redação Conexão Safra

em 01/12/2017 às 0h00

4 min de leitura

Registro de estabelecimentos avícolas é tema de encontro

Foto: Asscom Aves




A diretoria da Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (Aves), representantes do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) e técnicos da avicultura estiveram reunidos na última quarta-feira (29), no auditório do Sicoob de Santa Maria de Jetibá, para alinhar entendimentos sobre o Registro dos Estabelecimentos Avícolas.


O encontro foi promovido pela Aves e Idaf e reuniu 59 participantes, sendo o público-alvo os responsáveis técnicos e consultores ligados ao setor. Também estiveram presentes o Presidente da Aves, Ademar Kerckhoff, o diretor executivo da entidade,
Nélio Hand, o diretor técnico do Idaf, Ezron Leite Thompson, o chefe do Departamento de Defesa Sanitária e Inspeção Animal do Idaf, Fabiano Fiuza Rangel, e a responsável pelo Programa de Sanidade Avícola do Espírito Santo, Luciana Fischer Gaspar.

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Esse encontro teve como objetivo alinhar as orientações entre o Idaf e técnicos e esclarecer todas as dúvidas restantes sobre o assunto, para que o responsável técnico, peça fundamental do processo de registro, oriente o produtor e juntos possam dar andamento aos processos.


Foto: Asscom Aves




O evento foi dividido em duas partes. Na primeira delas, a médica veterinária da Aves, Carolina Covre fez a apresentação da cartilha contendo orientações para o registro de estabelecimentos avícolas comerciais. Esse material foi produzido pela Associação diante da necessidade de esclarecer o que é o registro e como deve ser feito, reunindo todas as legislações específicas e as orientações do Idaf e Ministério da Agricultura (Mapa).


“A cartilha é um manual detalhado que serve para orientar os produtores e responsáveis técnicos sobre tudo aquilo que é necessário realizar, desde a documentação que deve ser entregue, como essa documentação deve ser, o que deve conter e todos os controles e instalações que devem ser realizados na granja. É um guia prático e objetivo ”, afirmou.


Após a explicação, Carolina respondeu a diferentes questionamentos dos participantes. “É muito importante que a cartilha seja lida, e que as orientações sejam seguidas. O produtor deve se atentar ao prazo máximo para dar entrada no processo de registro, que se encerra em março de 2018, segundo determinação do Mapa ”, disse.


Check-list

Na segunda parte do encontro, a médica veterinária do Idaf, Luciana Fischer Gaspar fez a apresentação do Check-List de conferência da documentação necessária para o Registro de Granjas. “No momento em que o produtor se dirige ao escritório do Idaf para dar entrada no seu processo de Registro, o funcionário do órgão oficial irá utilizar esse Check-List para verificar se estão anexados todos os documentos solicitados, apenas estando todos presentes e corretos é que o processo é iniciado ”, explicou. Luciana e Fabiano também esclareceram dúvidas dos técnicos.


Ao final do evento, o presidente da Aves,
Ademar Kerckhoff falou da importância do encontro no que diz respeito a atender ao cumprimento dos prazos estabelecidos pelo Mapa. “Saio dessa reunião com um otimismo muito grande. Diante de todos os esclarecimentos, a partir de agora é fundamental que Proprietários e Responsáveis Técnicos das granjas se unam para agilizar as adequações nos estabelecimentos, permitindo que o Idaf possa dar andamento aos processos já protocolados. A Aves e o Idaf não tem medido esforços para auxiliar os produtores na obtenção desse importante documento ”, disse.


O diretor executivo da Aves, Nélio Hand frisou que a cartilha elaborada teve a anuência de representantes do Idaf e da Superintendência Federal do Ministério da Agricultura no Espírito Santo.
“”Buscamos reunir informações conforme os gargalos que são verificados na avicultura local e discutimos isso exaustivamente com os órgãos oficiais. É claro que outros pontos que não estejam mencionados na cartilha podem surgir, e nesse caso o produtor e o responsável técnico devem
propor as medidas, podendo enviar para a Associação auxiliar na análise, com o suporte do Idaf, ou levar diretamente ao escritório local do órgão. Precisamos agora dar sequencia nos processos que vem sendo construídos
para que o
produtor não fique impedido de produzir””, enfatizou.


Fonte: AVES

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