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Artigo

A importância do cooperativismo no agronegócio capixaba

por Carlos André Santos de Oliveira

em 10/03/2020 às 14h31

3 min de leitura

A importância do cooperativismo no agronegócio capixaba

Carlos André Santos de Oliveira é superintendente do Sistema OCB/ES (Foto: *Gabriel Lordêllo/Mosaico Imagem)


Entender a importância do cooperativismo, antes de tudo, é saber que somos um modelo de negócios constituído por pessoas. E quando falamos de pessoas, falamos de cuidado, de atenção e de cooperação. E esse é o elemento principal para mensurarmos a importância do cooperativismo no agronegócio capixaba.

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Nas mãos das nossas cooperativas agro, temos mais de 50% da produção do leite do estado e 15% da produção de café, além de termos a maior cooperativa comercializadora de conilon robusta. E mais, nossas cooperativas hortifrutigranjeiras, com produção da agricultura familiar e pequenos produtores, estão presentes na alimentação de grande parte das escolas do nosso estado. Isso mostra o grau de relevância que o cooperativismo tem na economia capixaba, porque é por meio das cooperativas que o pequeno produtor lá do interior do estado consegue escoar sua produção e conquistar mercado. Fidelidade.

O pequeno produtor, o agricultor familiar, os produtores de médio e grande porte, todos e de qualquer porte, sem distinção, têm as mesmas oportunidades e atenção dentro do cooperativismo. Juntos, eles se tornam mais fortes, se ajudando na cadeia produtiva e na manutenção dos negócios. O acesso à tecnologia, inovação e insumos para a continuidade dos trabalhos nas propriedades rurais tem a assinatura do cooperativismo. Tem o apoio do Sistema OCB/ES.

Pensar o agronegócio capixaba é pensar nos pequenos produtores rurais. E as cooperativas têm papel fundamental no desenvolvimento e na manutenção da atividade no campo, disponibilizando as ferramentas necessárias para alcançar a excelência da qualidade do produto que vai para as casas de cada capixaba deste estado. O acesso às tecnologias é de alto custo, nós sabemos. Mas é nesse meio campo que as cooperativas atuam em defesa dos seus produtores, oferecendo essas ferramentas para que o pequeno produtor se torne grande, tenha ganho de escala de mercado. Isso, sempre, por meio do investimento coletivo que é feito nas cooperativas, que é um bem de cada cooperado. Pertencimento.

Garantia, qualidade e preço justo. O cooperativismo no agronegócio capixaba é o elo que liga o mercado ao produtor e, mais do que isso, o produtor zela pelo negócio, porque a cooperativa também é dele. Saber que os bens produzidos e o valor gerado serão reinvestidos, cria um ciclo virtuoso dentro da agricultura, que repercute no desenvolvimento local. Fortalecimento.

Ser fundamental na saúde da propriedade e no crescimento dos cooperados demonstra o cerne do cooperativismo. Formada por pessoas, a cooperação está presente, portanto, no compartilhamento da informação, no acesso à tecnologia, na assessoria técnica fornecida ao produtor, no escoamento da produção, na promoção de mercado. A cooperativa faz parte do sistema de vida do produtor.

Somos 131 cooperativas registradas. Estamos nos 78 municípios do Espírito Santo. Somos responsáveis por cerca 8 mil empregos diretos. Temos aproximadamente 444 mil cooperados. Movimentamos mais de 5,3 bilhões de reais por ano na economia capixaba. Somos a força do cooperativismo no Espírito Santo. E sobre a importância do cooperativismo no agronegócio capixaba, parafraseamos nosso presidente do Sistema OCB, Mário Lopes de Freitas, “sem viabilidade econômica, a organização Cooperativa não existe. Sem viabilidade social, uma Cooperativa não tem razão de ser”. É preciso sempre lembrar que nosso negócio é constituído por pessoas. E as pessoas são o nosso maior tesouro.

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