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Agropecuária

Brasil acerta protocolo de exportação de material genético para o Equador

por Redação Conexão Safra

em 19/06/2018 às 0h00

3 min de leitura

Brasil acerta protocolo de exportação de material genético para o Equador

A Asbia mantém a previsão de expansão de5% na comercialização de material genético de gado de corte em 2018. Foto: banco de imagem



O Brasil conquistou mais um importante mercado no segmento de genética. O Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) acertou protocolo para a comercialização de embriões bovinos
in vivo

e
in vitro
para o Equador.O presidente da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia), Sérgio Saud, avalia que a nova conquista reafirma a confiança do mercado internacional na tecnologia e qualidade da genética bovina brasileira. “Antes, as exportações para o Equador aconteciam de forma muito pontual e muito burocrática. Levavam-se meses até que todos os documentos fossem avaliados e aprovados. Com o protocolo, tudo torna-se mais rápido, principalmente no caso de embriões
in vivo ”, destaca ele.


A exportação de embriões bovinos
in vitro
é relativamente uma novidade no Brasil, tendo iniciado em agosto de 2016. De acordo com o Mapa, antes dessa data, não havia acordo sanitário para viabilizar esse comércio, que envolve produto de alto valor agregado pela tecnologia empregada.

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A formalização de protocolo com o Equador é a primeira fora da América do Sul. Atualmente, o Brasil já vende esses embriões ao Paraguai, à Bolívia, ao Uruguai, à Argentina e para a Colômbia.


De acordo com Saud, o interesse dos equatorianos está, principalmente, no gado leiteiro, em especial Girolando. “É importante destacar que houve um interesse especial entre os dois países para que o protocolo se concretizasse. Um sinal de que os equatorianos valorizam e reconhecem a qualidade do material oferecido pelo Brasil ”, acrescenta Sérgio Saud.


Perspectiva de mercado


A Asbia mantém a previsão de expansão de 5% na comercialização de material genético de gado de corte em 2018, sendo a maior parte demandada pelo mercado interno. Saud destaca que países como Argentina e Uruguai também têm sido bons compradores no segmento.


Já no terreno leiteiro, a expectativa é de que as vendas fiquem estáveis. Os produtores de leite e seus derivados foram muito impactados com a crise econômica dos últimos anos e vêm assistindo suas receitas encolherem vertiginosamente do ano passado para cá. No front externo, a Bolívia tem sido destaque na importação deste tipo de material genético.


“Os produtores nacionais estão muito temerosos. Estão aguardando uma retomada mais consistente no mercado de leite. Recentemente houve a percepção de que o cenário poderia melhorar, mas a tendência se reverteu para negativa rapidamente ”, conta o presidente da Asbia.


Sérgio Said destaca, ainda, que outro segmento que vem crescendo é a exportação de bezerros para o Oriente Médio.


fonte: SNA.AGR

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