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O cafezinho após a refeição já faz parte da rotina do brasileiro. O país é o segundo maior consumidor de café do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. Em 2024, o consumo da bebida aumentou 1,11% em relação ao ano anterior, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic).
“O mercado está enfrentando uma alta nos preços do café, e as regiões que contam com o registro de Indicação Geográfica podem se beneficiar dessa situação. Este é um momento oportuno para os consumidores experimentarem cafés de diferentes regiões produtoras, cada uma com qualidade e sabor únicos. Esses cafés, produzidos exclusivamente nessas regiões, oferecem ao consumidor um luxo que só o nosso país pode proporcionar”, comenta a analista do Núcleo de Agronegócios da Unidade de Competitividade do Sebrae, Carmen Sousa.
“O Brasil, como protagonista nesse cenário, destaca-se por sua capacidade de oferecer uma diversidade de cafés de alta qualidade, reafirmando sua posição de liderança no mercado global do produto”, disse a analista.
“O consumo cresce de forma resiliente, principalmente pela entrada novos países consumidores, como a China e Índia. Porém, enquanto não tivermos boas safras para suprir a demanda do consumo e reposição dos estoques mundiais, o mercado continuará volátil.” Alerta a analista.
Em 2024, o Brasil produziu 54,21 milhões de sacas, sendo 40,4% da safra para consumo interno, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O faturamento da indústria de café torrado alcançou R$ 36,82 bilhões. A alteração ocorre devido ao aumento do preço do café na gôndola.
Crédito: Leandro Couri/Sebrae
Reforço na qualidade
O Brasil possui 16 regiões de origem de café com Indicações Geográficas (IG). Esse reconhecimento atesta a qualidade do produto cultivado nessas áreas. O presidente da Associação dos Cafeicultores do Sudoeste de Minas Gerais, Fernando Barbosa, destaca o apoio do Sebrae na região.
“Por meio de programas via Sebraetec, o chamado Origina Cafés Especiais, que está fazendo muitos produtores da região participarem de concursos de qualidade, em vários concursos em Minas Gerais e no país”, aponta Fernando.
Mais do que o reconhecimento pelo local de origem, Fernando explica que a certificação garante não apenas uma nova onda de compra de café, mas também atrai turismo e fomenta o comércio de toda uma região. “Se o consumidor gostou do produto, ele irá entrar e comprar direto da produção. E isso sim valoriza a produção e o produtor, possibilitando um preço mais justo pelo produto”, completa o presidente.
Foto: Divulgação.
Indicações Geográficas
As Indicações Geográficas (IG) são ferramentas coletivas de valorização de produtos tradicionais vinculados a determinados territórios. Elas possuem duas funções principais: agregar valor ao produto e proteger a região produtora.
O sistema de Indicações Geográficas promove os produtos e sua herança histórico-cultural, que é intransferível. Essa herança abrange vários aspectos relevantes: área de produção definida, tipicidade, autenticidade com que os produtos são desenvolvidos e a disciplina quanto ao método de produção, garantindo um padrão de qualidade. Tudo isso confere uma notoriedade exclusiva aos produtores da área delimitada.




