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Em 2025, o mercado de ovos no Brasil deve apresentar um cenário otimista, apesar dos desafios relacionados à oferta de produtos. De acordo com projeções, tanto a produção quanto o consumo de ovos devem crescer ao longo do ano. A disponibilidade interna da proteína será um dos principais fatores que influenciarão os preços.
Segundo estimativas do Cepea, a produção brasileira de ovos para consumo deve aumentar em 3,4% em relação ao esperado para 2024, alcançando 3,94 bilhões de dúzias. Este crescimento é mais modesto em comparação ao avanço de 10,5% observado na parcial de 2024 (janeiro a setembro) frente ao mesmo período de 2023. Caso o setor continue expandindo os plantéis além da capacidade de absorção do mercado doméstico, os preços dos ovos poderiam seguir a tendência de queda observada no ano anterior.
No que diz respeito ao consumo, a ABPA prevê que em 2024 o Brasil atingirá pela primeira vez a marca de 263 unidades de ovos por pessoa, um aumento de 21 unidades em relação a 2023. Para 2025, espera-se um crescimento de 1% no consumo per capita, chegando a 265 unidades por habitante. Esse aumento é impulsionado pelos elevados preços das proteínas cárneas, que tendem a favorecer o consumo de ovos.
No cenário internacional, a ABPA projeta que as exportações brasileiras de ovos alcancem 22 mil toneladas em 2025, representando um crescimento de 10% em comparação com as expectativas para 2024. Até o momento, o Brasil não registrou casos de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em aves de produção comercial, mantendo seu status de livre da doença. Isso posiciona o país como uma fonte segura para atender à demanda internacional, especialmente em um contexto onde a doença foi identificada em diversos países ao longo de 2024.
Quanto aos custos de produção, a tendência é que a maior oferta interna de milho e farelo de soja ajude a conter o aumento dos gastos dos avicultores em 2025, proporcionando um equilíbrio entre custos e preços finais dos ovos.




