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Saúde

Posso comer ovos durante a gestação e amamentação?

De gestantes a lactantes, os ovos emergem como um superalimento essencial, oferecendo nutrientes vitais para a saúde e bem-estar de mães e bebês

por Redação Conexão Safra

em 09/05/2024 às 5h00

6 min de leitura

Posso comer ovos durante a gestação e amamentação?

Foto: divulgação/Freepik.com

O ovo é uma verdadeira potência nutricional, com vitaminas, minerais, proteínas e antioxidantes, além de uma ótima relação custo-benefício, o que o torna um excelente alimento para qualquer pessoa, em todas as faixas etárias. O Instituto Ovos Brasil ressalta que esse “superalimento” é perfeito para as “supermães”.

Ao nosso redor, é fácil perceber inúmeras mães que desempenham o papel de verdadeiras heroínas. Ser mãe em tempo integral, conciliar o trabalho e ainda gerenciar outros afazeres diários muitas vezes deixa pouco espaço para preparar refeições elaboradas. Por isso, o ovo surge como um grande aliado na alimentação dessas supermães.

Lúcia Endriukaite, nutricionista do Instituto Ovos Brasil, reforça essa ideia: “O ovo possui um alto poder nutritivo, que o torna um alimento de referência, seja para a gestante, lactante ou mamãe que precisa de muita energia para o dia a dia”, destaca a especialista.

Ao falar em gestante, é recomendado o consumo de ovos no período da gestação, pois ele é um dos poucos alimentos que, por si só, fornece diversos nutrientes específicos que são indispensáveis para a mulher nessa fase. Da mesma forma e com a mesma importância, também é recomendado para as mamães que estão amamentando.

Para exemplificar com mais exatidão sobre os benefícios dos ovos de galinha para a dieta das nossas “supermães”, Lúcia Endriukaite, nutricionista do Instituto Ovos Brasil, compartilha alguns conhecimentos:

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● Você sabia que o ovo possui uma boa dose de ferro? Esse mineral é essencial para a produção dos glóbulos vermelhos do sangue.

● Desenvolvimento do tubo neural: Ovos possuem ácido fólico, que desempenha um papel crucial na formação do tubo neural do feto, especialmente nas primeiras semanas de gravidez. A falta deste nutriente pode pode causar DTN, defeito do tubo neural, que são malformações no desenvolvimento inicial do feto, com consequências na vida do bebê

● Desenvolvimento cerebral: O ovo é fonte de colina, nutriente fundamental na redução de risco do tubo neural, para o desenvolvimento cerebral do feto, particularmente, na formação do hipocampo, responsável pela memória. Após o nascimento, as necessidades de colina continuam aumentadas, em virtude do rápido desenvolvimento cerebral e por isso, o consumo de ovo pela mãe, continua sendo fundamental para lactante e pelo bebê.

  • Além disso, apresenta vitaminas lipossolúveis A, D, E e K que influenciam o crescimento e a produção de tecidos ósseos do feto durante a gestação.
  • Saúde ocular: Os ovos são uma rica fonte de luteína e zeaxantina, carotenoides antioxidantes que promovem a saúde ocular. Esses compostos são essenciais para o desenvolvimento dos olhos do bebê e importantes para a saúde da mãe, pois além de proteger os olhos dos raios solares, podem ser benéficos para a pele e na cognição.
  • Energia e saciedade: Durante a gestação, a mulher tem um aumento das necessidades de proteína e, por isso, o ovo é um excelente alimento por conter proteína de ótima qualidade. Além de promover a saciedade, fornece nutrientes fundamentais para a nutrição de ambos, gestante e feto.

Segundo a nutricionista, é importante ressaltar que, como qualquer outro alimento em uma dieta, é necessário que o consumo do ovo esteja associado com uma alimentação equilibrada, a qual poderá proporcionar um melhor estado de saúde para a pessoa e ao feto.

Por que consumir ovo quando está amamentando?

Durante a lactação, as necessidades nutricionais da mulher continuam aumentadas para atender às suas necessidades e a do bebê, através do leite materno. As mães gastam energia com a amamentação e, por isso, é possível perder peso e chegar ao peso anterior à gestação com uma boa alimentação para que não ocorra deficiência de nutrientes no período. É importante que a mãe pratique uma alimentação variada e equilibrada para suprir necessidades de minerais como zinco, magnésio, selênio e cálcio, além de vitaminas necessárias para manutenção da energia e fornecimento de nutrientes para o bebê, através do leite materno.

É aí que entra o ovo, o superamigo da lactante. O ferro que está presente na gema do ovo, por exemplo, é de grande importância na manutenção nutricional da mamãe que amamenta. Isso porque a anemia, que é muito comum, infelizmente, em lactantes, é causada pela deficiência de ferro no sangue.

E você sabia que o Ômega-3, por exemplo, ácido graxo amplamente encontrado nos ovos, possui propriedades anti-inflamatórias, tornando o leite materno fundamental para o desenvolvimento do bebê?

De acordo com Lúcia Endriukaite, nutricionista do Instituto Ovos Brasil, o ovo é um ótimo alimento para ser consumido diariamente pela mãe e deve estar associado a uma alimentação equilibrada composta de verduras, legumes, frutas, alimentos integrais, carnes magras e com o menor consumo possível de ultraprocessados que apresentam aditivos alimentares.

Vale lembrar que o ovo é uma fonte de proteínas as quais são necessárias para garantir a manutenção da massa magra e favorecem a perda de peso, além de promover a saciedade. O ovo contém vitaminas do complexo B, vitaminas lipossolúveis, minerais, carotenoides, ácidos graxos mono e poli-insaturados. É um alimento saudável, prático e saboroso.

O bebê já está comendo, e agora?

A OMS – Organização Mundial da Saúde recomenda que os bebês sejam alimentados, exclusivamente, com leite materno até os 6 meses de idade. E que, mesmo após a introdução de novos alimentos, sigam sendo amamentados até, pelo menos, os 2 anos de idade.

A partir do 6º mês, o leite materno deixa de atender as necessidades do bebê, por isso, novos alimentos são introduzidos na alimentação da criança. O ovo, clara e gema, deve ser inserido a partir deste momento, na forma cozida e associados a outros alimentos na forma de papinha.

Os familiares devem seguir as orientações do pediatra e/ou nutricionista para que o processo de introdução e adaptação a novos alimentos seja tranquilo e ajustado à necessidade da criança. De uma forma geral, o ovo é muito bem aceito pela criança e deve estar presente no dia a dia, pois os nutrientes são fundamentais para o crescimento e desenvolvimento da criança ao longo de todas as fases da vida.

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