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O El Niño é implacável com o Espírito Santo. Entre 2014 e 2016, o Estado viveu a pior seca em quatro décadas, o que acendeu o alerta em todo território capixaba. A estiagem foi justamente no período em que um El Niño formou-se no Pacífico. Em 2023, o fenômeno voltou e, com ele, as velhas preocupações.
A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (Noaa), agência do clima e tempo dos Estados Unidos, apontou que o El Niño continuaria durante o outono no Brasil. A previsão é de que, a partir de julho, ocorra um resfriamento das águas, caracterizando a La Niña.
A agricultura, no entanto, ainda responde pelo período de El Niño. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), normalmente, em anos de aquecimento das águas do Pacífico, é comum se observar o aumento da disponibilidade hídrica no centro-sul do Brasil, o que tende a beneficiar as culturas de grãos, como a soja e o milho primeira safra. No entanto, o excesso de chuva na Região Sul pode aumentar a umidade e a severidade de doenças em plantas, exigindo maior vigilância e cuidados no monitoramento e manejo das culturas.
Por outro lado, um dos cultivos que pode ser negativamente afetado é a cafeicultura, segundo Natália Gandolphi, analista da consultoria HedgePoint Global Markets, em entrevista à BBC Brasil. Ela afirma que, em eventos de El Niño, há uma redução média de 5% na produção do arábica por conta do inverno mais quente, o que prejudica o desenvolvimento vegetativo do pé de café. Ela salienta, ainda, que a época de florada, após setembro, e de crescimento, desenvolvimento e maturação dos frutos também pode ser prejudicada pelas temperaturas mais elevadas.




