Agroindústria para produção de azeite só vai operar em 2022
Processamento das azeitonas da primeira safra (2021) será feito em Minas Gerais
por Leandro Fidelis
em 21/08/2020 às 9h02
2 min de leitura
A agroindústria para produção do primeiro azeite capixaba só vai operar a partir de janeiro de 2022, em Santa Teresa, na região serrana do Espírito Santo.
Esta é a data prevista pela Secretaria de Estado da Agricultura (Seag), que apoia financeiramente o projeto, após reunião virtual no último dia 10 com representantes da prefeitura, do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), da Associação dos Olivicultores (Olives) e do deputado estadual Dary Pagung.
O anúncio foi feito após a Seag rever o Plano de Negócios e o projeto arquitetônico iniciais do empreendimento. Agora, a equipe técnica da Secretaria vai definir o modelo de investimento para orçar a obra. O repasse será feito à Prefeitura de Santa Teresa, que cedeu o terreno para a construção da agroindústria em regime de comodato.
“O objetivo é ter o projeto adequado às necessidades dos produtores e perfeitamente entendido e aprovado pelos órgãos do governo. Estamos confiantes e percebendo o compromisso do governo com o projeto da olivicultura no Espírito Santo. Estamos trabalhando agora na busca de soluções ”, declarou o presidente da Olives, Marco Aurélio de Castro.
Segundo o presidente da associação, a equipe técnica adequou o projeto às reais estimativas de produção de azeitona no Estado. Dados do Incaper, revisados em julho, estimam a segunda safra (2021/2022) em 34,5 toneladas da fruta, cultivada em 200 hectares de terra. “Estas são as
prioridades da associação, o acompanhamento da obra e a gestão da agroindústria ”, disse Marco Aurélio.
Com a definição do início do funcionamento da agroindústria, restou à Olives buscar outra alternativa para produzir o azeite e não perder a primeira safra expressiva de azeitonas, prevista para fevereiro e março de 2021. A estimativa é de 10,5 toneladas.
Mais Conexão Safra
De acordo com Marco Aurélio de Castro, a associação estuda levar as azeitonas para agroindústrias da Serra da Mantiqueira, em Minas Gerais, onde o azeite será envazado. A decisão sobre uma marca própria da Olives ou dos próprios produtores ainda está em aberto.
Um grupo de trabalho foi formado para tocar o projeto. A terceira reunião está prevista para hoje (21).

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