Nova instrução normativa para o combate de praga em bananais capixabas
A Federação da Agricultura do ES está analisando a proposta criada pelo Idaf, que será publicada em breve
por Redação Conexão Safra
em 30/11/2018 às 0h00
2 min de leitura
Recentemente, o produtor de banana e presidente do Sindicato Rural de Afonso Claudio, João de Azeredo Rebuli, identificou em uma propriedade do município de Laranja da Terra uma praga que estava destruindo as plantações de banana, a sigatoka negra. A folhagem de parte da plantação estava diferente do habitual e chamou a atenção do produtor.
Ao trazer o caso para a Federação da Agricultura e Pecuária do Espírito Santo (Faes), em busca de uma solução definitiva para o problema, a Faes solicitou ao Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf) que realizasse uma análise sobre a praga com objetivo de combater e evitar a propagação da doença. Com isso, o Idaf apresentou uma instrução normativa especialmente para os casos do Espírito Santo, formulada com base na normativa federal já existente.
De acordo com o presidente do Idaf, José Maria de Abreu Júnior, inicialmente a ideia é conscientizar o produtor sobre o perigo da praga e informar sobre o combate. “Primeiro o bananicultor será notificado, caso não cumpra será penalizado e autuado, podendo ser notificado também pelo Ministério Público, pois o não cumprimento afeta também os produtores vizinhos ”.
O reuso de caixas de madeira e a produção de banana apenas como uma alternativa de renda são os principais problemas para a disseminação da praga.
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“O produtor que não vive exclusivamente da produção da banana, geralmente não faz o manejo da plantação de maneira correta. E as caixas de madeira, que não podem ser reaproveitadas, se tornam uma grande preocupação dos órgãos e dos bananicultores, pois essas caixas podem propagar e disseminar a praga ”, explicou a engenheira agrônoma do Idaf, Adriana Kister Rodrigues.
O presidente da Faes, Júlio Rocha, destaca a importância do trabalho em equipe para garantir uma melhor qualidade de vida para o produtor e segurança alimentar para o consumidor. “Vale a pena buscarmos cada vez mais a tecnologia que aumente a produtividade e também a qualidade dos produtos, além de uma renda digna para os produtores rurais ”.
A instrução está em avaliação na Faes, e em breve será publicada. (*Fonte: AssCom Idaf)
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