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Cigarrinha, barriga-verde e lagarta-do-cartucho na mira dos produtores

por Redação Conexão Safra

em 07/03/2018 às 0h00

3 min de leitura

Cigarrinha, barriga-verde e lagarta-do-cartucho na mira dos produtores

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Cigarrinha Dalbulus maidis
Foto: Elizabeth Sabato / Embrapa Milho e Sorgo



O tema “Acompanhamento do plantio do milho segunda safra: pragas, doenças e recomendações de manejo ” foi o selecionado pelas pessoas cadastradas no canal de
WhatsApp
da
Embrapa Milho e Sorgo
para ser abordado na última edição do
Grão em Grão, jornal eletrônico da Empresa.
Em época de semeadura do milho segunda safra &ndash, que atingiu 46,4% da área estimada de 10,8 milhões de hectares na última semana de fevereiro, de acordo com a consultoria Safras & Mercado &ndash, um dos principais problemas enfrentados pelos produtores é o controle de insetos-praga nas lavouras, como o percevejo-barriga-verde, a cigarrinha
Dalbulus maidis
e a lagarta-do-cartucho.

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“O aumento da área plantada do milho segunda safra é uma realidade no País, que ultrapassou a produção da safra de verão. Essa mudança no sistema de cultivo alterou também o grupo de insetos-praga com que o produtor precisa se preocupar. Como o milho é plantado logo na sequência da soja, o percevejo-barriga-verde, que era considerado praga secundária do milho primeira safra, passou a ter
status
de praga primária. Isso porque o percevejo se alimenta da soja, e depois que o produtor colhe a leguminosa para plantar o milho, o percevejo fica na área e passa a se alimentar do milho, causando prejuízos caso medidas de controle não sejam tomadas“, explica a pesquisadora Simone Martins Mendes, da área de Entomologia da Embrapa Milho e Sorgo.


Segundo ela, outro problema típico do milho segunda safra é a ocorrência da cigarrinha
Dalbulus maidis. “Essa praga se alimenta somente do milho. O pico populacional dela ocorre em março, após o aumento da sua população na safra de milho do verão. O problema, nesse caso, é a transmissão dos enfezamentos para a planta (foto da capa deste jornal), acarretando sérios prejuízos para o agricultor ”, enumera a pesquisadora. E, por fim, mas não menos grave, é a ocorrência da ainda considerada principal praga do milho, a lagarta-do-cartucho. “Independentemente da época, é ainda a maior dor de cabeça do produtor de milho, mesmo com o cultivo do milho transgênico ”, afirma Simone.


Abaixo, conheça estratégias reunidas por pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo para incrementar a produtividade de milho diante desse cenário. As orientações foram extraídas da publicação “Dez Dicas para Produção de Milho ”, de autoria dos pesquisadores Emerson Borghi, Israel Alexandre Pereira Filho, Álvaro Vilela de Resende, Dagma Dionísia da Silva, Simone Martins Mendes e Alexandre Ferreira da Silva. Está disponível de forma gratuita em
http://bit.ly/2F7siWC

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Manejo de plantas daninhas, pragas e doenças


O chamado “Período Crítico de Prevenção à Interferência (PCPI) ” para o milho vai entre 15 e 45 dias após a emergência das plantas. Essa é a etapa em que a planta define seu potencial produtivo, e qualquer competição pode comprometer significativamente a produtividade de grãos. O manejo correto consiste na identificação das espécies de plantas daninhas para a correta aplicação dos herbicidas. Com o advento das tecnologias RR, tornou-se comum o semeio do milho tolerante ao glifosato em sucessão à soja RR. Esse fato fez com que os produtores passassem a utilizar ainda mais o glifosato em suas lavouras, podendo ocasionar o aumento na pressão de seleção de espécies tolerantes e biótipos resistentes a este herbicida em suas lavouras.


fonte: EMBRAPA

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