Brasil conquista ouros inéditos no judô e no halterofilismo em Tóquio
Alana Maldonado e Mariana D'Andrea fazem história
por Agência Brasil
em 29/08/2021 às 14h51
2 min de leitura
Alana Maldonado entrou para a história como a primeira judoca brasileira a conquistar uma medalha de ouro em Jogos Paralímpicos. Na madrugada deste domingo (29), no horário de Brasília, ela derrotou Ina Kaldan, da Geórgia, na final da categoria até 70kg, e subiu no lugar mais alto do pódio.
Alana se torna a 1ª mulher brasileira campeã no judô em #JogosParalimpicos: https://t.co/JjQQiZ7PZO pic.twitter.com/Ciu7c6KRD6
— Comitê Paralímpico Brasileiro (@BraParalimpico) August 29, 2021
“Agradeço a toda a minha família e à comissão técnica, que estiveram sempre do meu lado neste ciclo tão difícil. Sou outra atleta em relação aos Jogos do Rio. No Brasil, estava do lado dos meus amigos e da minha família. Agora, fui campeã na terra do judô. Obrigado a todos que torceram. Esta medalha não é só minha. É de todos”, disse Alana.
Também no judô, Meg Emmerich conquistou a medalha de bronze, derrotando Altantsetseg Nyamaa, da Mongólia.
Não para de chegar medalha aqui, gente! #Bronze para Meg Emmerich na categoria +70kg do #Judo pic.twitter.com/64YDW8XwxR
— Comitê Paralímpico Brasileiro (@BraParalimpico) August 29, 2021
Halterofilismo
O Brasil também chegou ao ouro inédito no halterofilismo, com Mariana D’Andrea. A paulista de 23 anos e atleta da categoria até 73kg levantou 137 quilos e superou a chinesa Lili Xu, que levantou 134 quilos.
“Esperava muito por este momento. Não tem gratidão maior do que ganhar esta medalha após cinco anos de treinamento. Agradeço a todos pela torcida e pela oração. Quero deixar registrado aqui, que se você tem sonho, corra atrás dos seus objetivos e os conquiste”, disse Mariana.
Bronze no remo
Essa madrugada também trouxe medalha no remo. Renê Pereira ganhou a medalha de bronze no single skiff Masculino PR1. Essa foi apenas a segunda medalha da modalidade para o Brasil em todas as edições dos Jogos.
“É uma sensação indescritível. Me sinto merecedor por todos os esforços que empenhei em prol dessa medalha. Foi difícil, mas eu sabia que com luta e dedicação era possível. Não tenho nem como descrever o que é poder ser um medalhista paralímpico”, disse Renê, em declaração ao Comitê Paralímpico Brasileiro.
*com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro
Clique aqui e receba as principais notícias do dia no seu WhatsApp e fique por dentro do que acontece no agronegócio!