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O Espírito Santo participou da instalação do projeto em rede “Morangos do Brasil ”, assim como outros estados produtores da fruta: Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Santa Catarina, que respondem por cerca de 80% da produção do País. As instituições integrantes se reuniram virtualmente,nessasegunda-feira (24), para discutir o enfrentamento das dificuldades encontradas na cadeia produtiva, principalmente, entre os agricultores familiares, e dar início às atividades conjuntas a fim de minimizar os impactos econômicos na cadeia produtiva.
O órgão que representa o Estado é o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), que acompanha o trabalho de produtores de morango em alguns municípios. Como observadora da rede, a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes) também esteve presente na reunião organizada pelo Governo do Paraná.
Em função do possível colapso econômico e social previsto para o setor de cultivo de morangos em curto prazo, o grupo decidiu elaborar um documento informativo com estudos feitos por extensionistas, pesquisadores e produtores que abordaram as facilidades, entraves e demandas dos estados para enviá-lo aos órgãos competentes nas esferas municipal, estadual e federal. O documento tem como objetivo inicial unir esforços dos estados que participam da cadeia produtiva de morango para encontrar soluções viáveis aos problemas relacionados à cultura.
Representando o Espírito Santo, participaram do evento virtual o sub-secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca,MichelTesch,o diretor-presidente do Incaper, Antônio Carlos Machado, a diretora técnica, Sheila Posse, e o diretor-presidente da Fapes, Denio Rebello Arantes.
O corpo técnico do Incaper, com qualificação e experiência na cultura do morango, é umas das grandes contribuições para a rede que o Instituto tem a oferecer, como destaca Antônio Carlos Machado.“As unidades do Incaper presentes em todos os municípios do Estado estão próximas às propriedades rurais e principalmente aos agricultores familiares, visandoaoaperfeiçoamento da agricultura. Temos muito a contribuir com a rede por meio de pesquisas e tecnologia para enfrentarmos os gargalos e alcançar a produção do morango com excelência ”, ressaltou o diretor-presidente do Incaper.
O papel de agências de fomento, como a Fapes e oConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq),é fundamental para a produção científica nessa área. “Por meio de diversos editais, apoiamos pesquisas agrárias em todo o Estado e nos comprometemos a acompanhar os trabalhos da rede Morangos do Brasil para incentivar a geração de conhecimento sobre a cultura e, consequentemente, o desenvolvimento econômico ”, declarou o diretor-presidente da Fapes, Denio Rebello Arantes.
Parceria
A rede Morangos do Brasil é formada pelas seguintes instituições ligadas à cultura do morango:
– no Paraná, a Universidade Estadual de Londrina, o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (Iapar/Emater), a Universidade Estadual do Centro-Oeste, além de associações de agricultores,
– em Minas Gerais, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-MG), a Universidade Federal de Lavras, institutos federais, associações e prefeituras,
– em São Paulo, o Instituto Agronômico de Campinas, órgão de pesquisa da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (IAC/APTA), e a Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável (CDRS),
– em Santa Catarina, a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (Epagri),
– e, no Espírito Santo, o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper).




