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Estado

Assinado termo de doação de 370 mil mudas de eucalipto

Serão 370 mil mudas de eucalipto para 185 produtores em 21 municípios capixabas

por Assessoria de Comunicação da Seag

em 12/02/2021 às 13h01

4 min de leitura

Assinado termo de doação de 370 mil mudas de eucalipto

Serão 370 mil mudas de eucalipto para 185 produtores em 21 municípios capixabas. (*Foto: Comunicação Seag)

A Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) e a Suzano Papel e Celulose assinaram um termo de doação de 370 mil mudas de eucalipto para 185 produtores, em 21 municípios capixabas. A distribuição será realizada pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper).

O principal objetivo da iniciativa é oferecer ao produtor a autossustentabilidade em madeira na propriedade. Historicamente o fomento à produção de eucalipto tem demonstrado um impacto ambiental positivo, uma vez que diminuiu de forma significativa a pressão sobre os remanescentes florestais da Mata Nativa por madeira para uso nas propriedades rurais.

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Por muitos anos, o Espírito Santo não realiza a doação de mudas. Por isso, essa ação é de extrema importância para fomentar a cadeia produtiva da silvicultura no Estado. O setor de florestas plantadas capixaba apresenta uma relevante importância social, econômica e ambiental na medida em que movimenta cerca de R$ 5 bilhões, o que corresponde a 25% do PIB do agronegócio estadual”, disse o secretário de Estado da Agricultura, Paulo Foletto.

O Espírito Santo tem boa aptidão para o cultivo florestal representando 30% das terras agricultáveis do Estado, o que corresponde a cerca de 900 mil hectares de terras com vocação preferencial, mas não exclusiva, para o cultivo florestal. O Estado tinha cerca de 250 mil hectares de área plantada com eucalipto, ocupando menos de 10% da área agrícola do Estado.

“Os produtores deixaram de entrar na mata para retirar madeira e passaram a cortar as “moitas ” de eucalipto plantadas em suas propriedades para usos diversos: em pequenas construções, em cercas, para queimar nos secadores do café, além de outros usos. Vale a pena ressaltar que esses plantios propiciam uma alternativa adicional de renda pelo melhor aproveitamento da propriedade e também na diversificação de produção.
Ademais, o plantio do eucalipto, por sua característica rústica e de baixa exigência por solos férteis, viabiliza o aproveitamento de áreas degradadas, ociosas e subutilizadas das propriedades”, explicou o coordenador de silvicultura da Seag, Pedro Carvalho.

A cadeia produtiva de florestas plantadas no Espírito Santo é o maior grupo exportador em termos de valor exportado, cerca de 55% do valor total das exportações do agronegócio capixaba (madeira, celulose e seus derivados). As florestas plantadas por apresentar melhor adaptação às condições naturais adversas e oferecer maior proteção ao solo têm sido recomendadas, preferencialmente, em áreas com baixa vocação para outras atividades agrícolas, que são mais sensíveis aos fatores limitante, principalmente de deficiência de água, nutrientes e relevo acidentado.

“A ideia é fomentar pequenos produtores rurais, com a intenção de suprir suas demandas internas e ainda diminuir a pressão nos remanescentes florestais nativos, visto que o eucalipto tem múltiplos usos”, disse o coordenador de Silvicultura do Incaper, Raoni Ludovino de Sá.

Além de postes e mourões tratados, uma enorme lista de produtos da madeira de eucalipto como pranchas, ripas, vigas, tábuas, caibros, toretes, calços, cavaletes e paletes são facilmente encontrados no mercado e se integram cada vez mais à produção de embalagens, esquadrias, móveis e ao segmento de acomodação de cargas.

“O objetivo deste acordo é fortalecer o desenvolvimento dos produtores do Espírito Santo, gerando renda e diversidade de produção. Acreditamos muito nessa parceria com a Seag e buscamos sempre o fortalecimento da cadeia de pequenos produtores, assim como do fomento à Eucaliptocultura. A Suzano, em linha com seus direcionadores, preza atuar juntos e pelo todo”, disse o coordenador de Negócios Florestais, Erich Cassiano de Lima Andrade.

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