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O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) esteve reunido, nesta quarta-feira (24), com representantes do setor produtivo do cacau para uma reunião técnica sobre monilíase do cacaueiro, uma das mais sérias doenças que acomete as lavouras de cacau. O encontro aconteceu em Linhares e também contou com a participação de representantes da Superintendência Federal de Agricultura Pecuária e Abastecimento (SFA/ES) e da Secretaria Municipal de Agricultura.
O diretor-presidente do Idaf, Mário Louzada, explicou que, com a introdução, neste ano, da monilíase no Brasil, é essencial que as instituições envolvidas e o setor produtivo estejam articulados de modo a evitar a introdução da doença no Espírito Santo. “É importante deixar claro que não temos registros da doença no estado, mas precisamos reforçar os cuidados, discutir os riscos e as ações a serem implementadas como forma de reforçar a proteção à cultura do cacau”, disse.
Monilíase
A monilíase é causada por um fungo, que ataca os frutos em qualquer fase de desenvolvimento e, em condições favoráveis, pode causar perdas de até 100% da produção. Nas regiões onde a monilíase se instalou, os prejuízos foram ainda mais graves do que os ocasionados pela vassoura-de-bruxa, por exemplo, cujas consequências às lavouras de cacau são severas.
O Brasil era o único país produtor de cacau da América Latina que ainda não tinha registro da doença, porém, em 2021, um foco foi confirmado no Acre. O diretor técnico do Idaf, Fabiano Campo Grazziotti, explicou que os Serviços de Inspeção Estadual e Federal estão trabalhando para erradicar a praga no Acre. “Porém, em função do considerável trânsito de pessoas na fronteira amazônica, inclusive com rotas ligadas ao Espírito Santo, é fundamental a união dos envolvidos, de modo que possamos organizar as ações a serem adotadas”, afirmou.




