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Agricultura

População ocupada no agronegócio atinge maior contingente desde 2016

por Assessoria de imprensa Cepea

em 14/03/2022 às 8h32

2 min de leitura

População ocupada no agronegócio atinge maior contingente desde 2016

Foto: reprodução

Pesquisas realizadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, mostram que a população ocupada no agronegócio em 2021 somou 18.45 milhões de pessoas. O resultado indica um aumento de 5,5% (ou de 958 mil pessoas) frente ao ano anterior.

Desse modo, a participação do agro no mercado de trabalho brasileiro foi de 20,21% em 2021, contra 20,1% em 2020. O levantamento considerou os dados da Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílio (PNAD-Contínua) e da Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Segundo o Cepea, o número de pessoas atuando no setor em 2021 foi, inclusive, o maior desde 2016, quando a população ocupada totalizou 18,46 milhões de pessoas.

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Recuperação gradual

Os analistas lembram que, após a redução intensa dos empregos que ocorreu entre abril e junho de 2020, os números do mercado de trabalho do setor foram se recuperando gradualmente.

No terceiro e quarto trimestres de 2021, além de reforçar o crescimento apresentado nos trimestres anteriores, a população ocupada registrou os maiores contingentes de trabalhadores desde o quarto trimestre de 2015.

Para os pesquisadores do Cepea, esse avanço está atrelado à retomada das atividades, à consequente recuperação dos postos de trabalho impactados anteriormente pela crise da covid-19 e à boa conjuntura vivenciada pelo setor desde meados de 2020.

Segmentos

Os pesquisadores indicam ainda que todos os segmentos do agronegócio apresentaram crescimento na população ocupada entre 2020 e 2021, com destaque para a agropecuária, com aumento de 7,07% (ou mais de 567 mil pessoas).

Perfil do trabalhador

O Cepea também ressalta fortes aumentos da população ocupada no agro em 2021 nas categorias de trabalhadores por conta própria (10,32% ou 578,9 mil pessoas) e, em segundo lugar, dos empregados sem carteira assinada (9,51% ou 273,7 mil pessoas).

Os dados indicam um possível aumento da informalidade no setor, acompanhando a tendência do Brasil. Esse movimento também caracteriza uma recuperação pós-pandemia, tendo em vista que as maiores perdas relativas em 2020 ocorreram para ocupações por conta própria e empregados sem carteira de trabalho assinada.

 

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