Ação no Campo multiplica terreiros de cimento no interior de Guaçuí
A ação da Secretaria Municipal de Agricultura, com desconto para o frete do saibro, facilita a construção de terreiros de cimento na zona rural
por Site Prefeitura
em 19/07/2019 às 12h33
4 min de leitura

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Facilitar o trabalho dos produtores rurais e colaborar na melhoria da qualidade do café produzido em GuaçuÃ. Estes são alguns dos objetivos do programa “Ação no Campoâ€, da Prefeitura de GuaçuÃ, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Semag), firmado pela Lei Municipal 4.200, de 28 de novembro de 2017. O programa consiste no desconto do frete para o transporte de saibro usado na construção de terreiros de cimento, nas propriedades rurais do municÃpio, numa parceria entre Prefeitura e produtores.
Conforme explica o coordenador do Núcleo de Atendimento ao Contribuinte (NAC), da Semag, José Luiz Moreira Souza, que está à frente do programa, a Prefeitura entra com o frete no transporte do saibro que tem um desconto de 20% a 60%. “Esse desconto depende de quanto o produtor guia (tira em Nota do Produtor Rural) e o tamanho da propriedadeâ€, explica José Luiz. Segundo a Semag, este é uma condição essencial para participar do programa: o produtor deve guiar sua produção, ou seja, tirar Nota Fiscal do Produtor.
José Luiz conta que o programa “Ação no Campo†já atendeu 23 produtores rurais de Guaçuà que construÃram terreiros de cimento em suas propriedades. “Já foram transportadas 910 toneladas de saibro para propriedades rurais de GuaçuÃâ€, revela e aponta várias vantagens com a iniciativa. “Além de possibilitar a melhoria da qualidade de café e, também, a secagem mais rápida de outros grãos, como feijão e milho, a construção dos terreiros movimenta o comércio – com a compra de outros materiais necessários – e a mão de obra, em GuaçuÃ, além de proporcionar economia para o municÃpio que não vai mais precisar utilizar maquinário para rapar terreiros de terra para os produtoresâ€, destaca.
E o programa tem a aprovação dos agricultores. Esse é o caso de José Sebastião Faria de Carvalho – mais conhecido como José Barreto –, 64 anos, que tem uma propriedade no Córrego Beija Flor, na região de Santo Antônio. Ele utilizou o saibro com desconto para construir dois terreiros: um maior, com 1.100 metros quadrados (m²), e outro com 480 m². E explica que sua propriedade fica num lugar frio, onde a colheita do café acontece entre agosto e setembro, um perÃodo mais chuvoso. “Com o terreiro de terra, quando chove, são dois dias de sol, pelo menos, para secar o terreno, mas o terreiro de cimento, se chover, com meia hora de sol, já secouâ€, afirma.
José Barreto também destaca que foi muito fácil entrar no programa e rápido para a chegada do saibro. “Fazer esses dois terreiros foi muito bom pra mim que quero fazer um café com mais qualidade e o atendimento, lá na Secretaria de Agricultura, foi muito bom e muito mais rápido do que eu pensavaâ€, conta. “Gastei 10 caminhões de saibro pra fazer os dois terreiros e tinha pedido menos, mas assim que avisei que ia precisar de mais saibro, achei que ia ficar com a obra parada, mas chegou muito rápido e não atrasou nadaâ€, completa, destacando que a iniciativa da Prefeitura é essencial, porque o mais caro na obra é justamente o frete.
Mais Conexão Safra
Na mesma região de Santo Antônio, outras propriedades atendidas pertencem à famÃlia Salvatto, dos irmãos Adervino, João Hermes, Juanito e Adair, além do patriarca José Ariberto Salvatto, 77 anos. Numa das propriedades, foram construÃdos dois terreiros, sendo um com 850 m² e outro de 600 m². Neste último, foi construÃdo uma estufa, o que facilita ainda mais a secagem e ajuda na qualidade do café produzido.
Conforme afirma um dos irmãos, Juanito Salvatto, 41 anos, o programa “Ação no Campoâ€, que facilitou a compra do saibro, “foi uma bençãoâ€. Segundo ele, a famÃlia pretende construir mais terreiros. “Se não fosse essa iniciativa da Prefeitura em dar o desconto no frete do saibro, seria praticamente impossÃvel fazermos os terreiros, porque o que fica mais caro na obra é justamente o frete, e não terÃamos condições de pagar o preço normal e fazer a obraâ€, afirma. “E com esses terreiros, podemos secar melhor e mais rápido o café, o que nos animou a plantar mais lavouras, para produzir mais e com maior qualidade, além de valorizar nossas propriedadesâ€, complementa.
Já na propriedade de seu José Ariberto, foi construÃdo um terreiro com 3.500 m². Ele também afirma que o programa ajuda muito e melhorou para trabalhar e viver, “porque antes, na terra, empoçava água, quando chovia, e dava mais poeira em casaâ€. “Foi mais barato para fazer o terreiro e ficou mais fácil produzir o caféâ€, disse.
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