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Mesmo morando na zona urbana, o beneficiamento do açaí é o sustento da família de Cleiton Nascimento desde 2020. Com as frutas retiradas em lavouras arrendadas em Viana, onde mora, além de Guarapari, o empreendedor começou a fazer a polpa do açaí para consumo próprio. Como a produção era grande e, para ajudar no sustento da família, decidiu vender o produto nas feiras livres da Grande Vitória.
Mas o negócio deslanchou mesmo em 2021, quando Cleiton resolveu testar a produção do “café de açaí”. “Um cliente de polpa de açaí me disse que se fizesse a torrefação e moagem dos grãos daria uma bebida semelhante ao café, por isso resolvi testar. Iniciei o processo de forma bem artesanal, no fogão a lenha da minha sogra, e moía no moedor tradicional. Fiz os pacotes de 250 gramas e comecei a oferecer nas feiras, não parei mais”, conta.
Aos poucos, a família investiu na compra de equipamentos e hoje a produção chega a mil quilos do pó de açaí por mês. “Ainda fazemos a polpa de açaí, cerca de 150 quilos no mês, mas o ‘café de açaí’ se tornou a nossa principal fonte de renda”, salienta Cleiton.
O processo para se chegar ao pó da fruta é semelhante ao utilizado na obtenção do pó de café. Após a retirada da polpa do açaí, o caroço é secado ao sol por cerca de quatro ou cinco horas, depois torrado, em média durante uma hora e meia. Após esfriar, o caroço é moído.
Além das feiras livres, a invenção já é comercializada em lojas de produtos naturais, na Grande Vitória e interior do Estado, e na Central de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa). E a família não pensa em parar.
“Hoje a minha vida gira em torno do açaí e sou muito grato por tudo o que vem acontecendo. Meu maior sonho é colocar um ponto de venda em todos os municípios do Espírito Santo”.
Hoje, além de Cleiton e esposa, a produção da bebida gera mais um emprego direto e vários indiretos.





