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A empresa suíça de sementes e defensivos agrícolas Syngenta escolheu o Brasil como local para lançar uma gama de serviços digitais para o setor que, segundo a companhia, tornarão os agricultores do país ainda mais competitivos, disse um executivo à Reuters.
Por causa das medidas de isolamento social, consultoresagrícolas e de distribuidores de pesticidas não puderam circular em áreas de cultivo, o que torna essencial o uso da tecnologia na checagem das condições das lavouras, disse o diretor de Informações e serviços Digitais da Syngenta, Greg Meyers.
Os lançamentos no Brasil incluem softwares e imagens via satélite das áreas de cultivo, afirmou ele.
As ferramentas tecnológicas podem melhorar a produtividade, reduzir custos e promover a agricultura sustentável no maior produtor e exportador de soja do mundo.
O Brasil foi escolhido para o lançamento após a Syngenta adquirir em 2018 a “agtech ” Strider, que já trabalhava com 2.500 agricultores na América Latina.
“Nosso foco não é tentar vender softwares. O foco é em como usar melhor os produtos que já vendemos ”, comentou ele.
Ao final do ano a plataforma digital estará disponível nos Estados Unidos, Rússia e Ucrânia, segundo a empresa.
A Syngenta, pertencente à chinesa ChemChina, já responde pelo monitoramento de cerca de 4,5 milhões de hectares no Brasil. A empresa afirma que em um ano pode dobrar o número de clientes monitorados no país.
Globalmente, agricultores utilizam tecnologias da Syngenta para monitorar 32 milhões de hectares, mas isso representa apenas uma fração do potencial de mercado, disse Meyers.
A alemã Bayer, um concorrente direto, afirma que responde por 36,4 milhões de hectares no mundo, utilizando tecnologia digital.
Área de crescimento-chave, a agricultura digital se tornou ainda mais importante durante a pandemia de Covid-19, segundo o executivo.
Em maio, houve um aumento de 400% no uso de produtos da Syngenta como fotos de satélites para o monitoramento das condições agrícolas no Brasil.
“A Covid, na verdade, criou uma oportunidade para produtores que talvez não estivessem confortáveis com tecnologia da informação, mas estão começando a usá-la porque precisam ”, disse Meyers.




