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Fiscalização

Mais de 12 toneladas de carne imprópria para consumo são destruídas

Os produtos foram apreendidos em Viana e Vila Velha, após denúncia anônima

por Assessoria de Comunicação Idaf

em 21/02/2019 às 13h40

2 min de leitura

Mais de 12 toneladas de carne imprópria para consumo são destruídas

O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) apreendeu, nessa terça-feira (19), 12.878 quilos de carne bovina em situação irregular, em Vila Velha e Viana. Além da utilização do rótulo de um estabelecimento que não funciona mais, o local onde a carne era processada não tinha registro no Serviço de Inspeção Oficial, que é obrigatório para esse tipo de atividade.

De acordo com o médico-veterinário do Idaf Agostinho Scofano, a equipe chegou ao local após denúncia anônima. As apreensões foram realizadas, com apoio da Polícia Militar, em dois pontos distintos e ambos apresentavam condições sanitárias impróprias para manipulação dos alimentos. “Diversas carnes estavam com mau cheiro ou coloração alterada por problemas de manuseio ou refrigeração inadequada. Esses alimentos, se consumidos pela população, podem ocasionar diversos problemas de saúde ”, disse o veterinário.

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Todo o material apreendido foi encaminhado para destruição e produção de farinha para ração animal (cães, gatos e peixes) após passar por tratamento térmico adequado de esterilização. Os responsáveis pelos estabelecimentos foram multados. O valor da multa ainda será definido.

*Foto: Divulgação Idaf

Alerta

O Idaf encaminhará um comunicado às vigilâncias sanitárias da Grande Vitória para que procedam o recolhimento no comércio de toda mercadoria com o rótulo em questão.

Além disso, o Instituto orienta os consumidores para que não adquiram alimentos da marca. “Uma vez que a empresa solicitou, em novembro de 2018, o cancelamento do registro junto ao Idaf, esses rótulos não podem mais ser utilizados, pois representam engano aos comerciantes e aos consumidores ao sugerir que o produto foi devidamente inspecionado, seguindo as normas higiênico-sanitárias vigentes. Caso alguém identifique esse produto no mercado, deve denunciar junto à Vigilância Sanitária de seu município ”, alertou Scofano.

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