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Sustentabilidade

Projeto Nascente Viva será apresentado em São José do Calçado nesta quarta (1º)

por Aqui Notícias

em 31/05/2022 às 18h52

3 min de leitura

Projeto Nascente Viva será apresentado em São José do Calçado nesta quarta (1º)

Foto: Pixabay

A Prefeitura de São José do Calçado, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente e em parceria com o Instituto de Defesa Agroflorestal do Espírito Santo (Idaf), vai realizar reunião para a apresentação do Projeto Nascente Viva. A iniciativa tem como público alvo produtores rurais do município.

A reunião acontece nesta quarta-feira (1), às 18 horas, no auditório da Secretaria Municipal de Educação. E o projeto prevê a instalação de 20 biodigestores na comunidade do Vai e Volta e a proteção de nascentes no distrito de Alto Calçado (São Benedito).

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A iniciativa do Idaf visa a implantação de sistemas de tratamento de efluentes domésticos e cercamento de nascentes em propriedades rurais localizadas em sub-bacias das bacias hidrográficas dos rios Calçado e São Mateus. Sub-bacias que ficam localizadas, respectivamente, nas macrorregiões sul e norte do Espírito Santo.

O projeto foi iniciado com a assinatura do termo de cooperação entre o Idaf e a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama), na qualidade de gestora do Fundo Estadual de Recursos Hídricos e Florestais do Espírito Santo (Fundágua), para dar apoio ao “Nascente Viva”. O ato aconteceu durante o Seminário Capixaba de Mudanças Climáticas e Recursos Hídricos, em março deste ano, em Vitória.

As nascentes são fontes de água que surgem em determinados locais da superfície do solo e são facilmente encontradas no meio rural. Elas correspondem ao local onde se inicia um curso de água (rio, ribeirão, córrego), seja grande ou pequeno. As nascentes (ou mananciais) se formam quando o aquífero atinge a superfície e, consequentemente, a água armazenada no subsolo jorra (mina) na superfície do solo.

Entre as estratégias para a preservação das nascentes estão o controle da erosão do solo, utilizando estruturas físicas e barreiras vegetais de contenção, além da minimização de contaminação química e biológica. Assim como evitar as perdas de água pela transpiração das plantas.

Contudo, a degradação nas bacias de cabeceira tem acontecido por causa do desmatamento de florestas e matas, queimadas, pastoreio intensivo, mau planejamento na construção de estradas, loteamentos em locais impróprios e o reflorestamento, já que é uma operação que nem sempre surte o efeito desejado, quando o objetivo é fazer a recuperação e a conservação das nascentes, caso não seja bem planejado. Deve ser orientado e executado por um especialista.

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