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Junho teve pequenas áreas de temperatura abaixo da média no Centro-Oeste e no Sudeste, mas quase toda a região Centro-Sul do país a temperatura ficou acima da média. A reportagem é da MetSul Meteorologia.
Já o mês de julho foi muito quente na média em quase todo o Brasil com grandes anomalias positivas de temperatura em diversos estados. As marcas nos termômetros ficaram muito acima das médias principalmente nos estados do Sul, Centro-Oeste e do Norte com desvios de 2ºC a 3ºC acima da climatologia histórica em algumas áreas.
O Brasil teve o julho mais quente registrado no Brasil desde 1961, informou o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) na última sexta-feira (4). A MetSul Meteorologia esclarece que o mês passado pode ter sido o mais quente em um período ainda maior, já que o órgão federal utiliza para o levantamento dados apenas a partir de1961.
Com base no que já ocorreu e ainda se espera para as três semanas restantes deste mês, já é possível afirmar com elevadíssima margem de confiança que o inverno meteorológico (junho a agosto) de 2023 terminará com temperatura acima da média em grande parte do país. Os desvios positivos de temperatura do mês de junho e, especialmente, julho foram muito altos.
Assim, seria necessário um mês de agosto excepcionalmente frio para compensar as anomalias positivas dos dois primeiros meses da estação e trazer a temperatura para valores mais perto da climatologia histórica. Só que isso não vai ocorrer. Ao contrário, este mês de agosto terá outra vez temperatura acima a muito acima da média na maior parte do Brasil, o que vai determinar inevitavelmente que o inverno deste ano acabe com médias de temperatura acima a muito acima da climatologia histórica na maior parte do Centro-Sul do Brasil.
O Sul e o Sudeste terão um agosto mais quente do que a média, inclusive muito mais quente do que o normal em diversas áreas, mas as anomalias de temperatura neste mês devem ser muito positivas com grandes desvios do normal principalmente no Centro-Oeste e parte do Sudeste com marcas bastante acima da média história no Brasil Central.
Historicamente, quando há El Niño como neste ano, existe a possibilidade de uma incursão de ar frio mais forte tardia em setembro. O modelo climático norte-americano aponta o ingresso de uma massa de ar frio na primeira quinzena, mas somente em mais curto prazo é possível determinar a sua intensidade com maior precisão.



