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Segundo Francisco Medeiros, presidente executivo da Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR), está aí uma excelente oportunidade para o Brasil. “A tilápia caiu no gosto dos norte-americanos. Além disso, somente 5% da tilápia consumida nos EUA são produzidas no país, o restante é importada. No ano de 2018 as importações de tilápia pelos Estados Unidos foram de U$736 milhões. Neste cenário promissor, a guerra comercial entre China e Estados Unidos abre espaço para a entrada de produtos brasileiros: recentemente, a tilápia chinesa passou a ser taxada em 25%. Com isso, nossa competitividade deu um grande salto e temos condições de suprir parte cada vez mais significativa da demanda desse importante mercado ”, explica Medeiros.
A exportação de tilápia para os Estados Unidos está em expansão. Segundo dados da PEIXE BR/APEX, a venda de filé fresco de tilápia brasileira para aquele país cresceu 94% de janeiro a abril desse ano.
Outro ponto forte para o produto brasileiro é a sustentabilidade, atributo visto com bons olhos pelos consumidores. “Nossa cadeia de produção é sustentável, utilizamos boas práticas e segurança alimentar. Tudo isso influencia as decisões de compra, pois garantem mínimos impactos no ecossistema, além da segurança dos insumos utilizados no cultivo ”, detalha o presidente da Peixe BR.
O interesse por alimentos cada vez mais saudáveis também dá visibilidade ao peixe brasileiro, que é natural, saboroso e de alta qualidade. “Além disso, nossa tilápia fresca frente à congelada representa uma oportunidade adicional ”, completa Francisco Medeiros.
A tilápia representa 57% da produção de peixes de cultivo no Brasil, que em 2019 foi de 758.006 toneladas. “Somos o 4º maior produtor da espécie no mundo, com condição de produção de peixes acima da demanda do mercado interno. Agora é o momento de mostrar a tecnologia e biosseguridade envolvida em toda a cadeia, oferecendo uma proteína de alto valor nutricional e sustentável para os mercados mais exigentes do mundo ”, pontua o presidente da Peixe BR.




