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Durante o 6º Fórum de Agricultura da América do Sul, realizado nesta quinta-feira (23), em Curitiba, o ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) chamou a atenção para a responsabilidade de cada produtor brasileiro com a qualidade da mercadoria que coloca no mercado. “Integrar e entender o mercado é fundamental para permanecer nele. Nós temos que abrir novos mercados, mas uma vez aberto, precisamos ser competitivos. Começar vencendo uma partida é importante, mas manter até o final se torna mais importante, cumprindo as exigências com responsabilidade. Não é possível achar que o governo é responsável pela fiscalização, e pronto. Não funciona assim. A responsabilidade não é somente do ministério. Um fazendo uma coisa errada significa contaminar todo o cesto, como aquela história da laranja podre. O efeito é o mesmo no mercado ”.
O ministro lembrou a dimensão do agro brasileiro no evento voltado para discutir ‘O campo digital e conectado’. “O Brasil é um produtor de alimentos com os seus mais de 200 milhões de habitantes, atende perfeitamente a essa necessidade e ainda é um grande exportador. Exportamos para 150, 180 países, dependendo do ano e da pauta variada entre grãos e carnes, processados ”. Ele acrescentou que “o país cumpre regras, trabalha com abertura de mercado e tem legislação para isso ”.
Sobre o tema do fórum, advertiu sobre a dificuldade de acesso à internet em determinadas regiões do Brasil. “É um grande entrave porque nem todos os lugares tem internet disponível. Havendo comunicação com celular fica mais fácil. Já no Centro-Oeste brasileiro, onde as propriedades são maiores, nos municípios mais distantes você não tem facilidade e aí não tem disponibilidade para o público ”.
Em relação a aplicativos voltados para a produção, observou: “Vamos fazer com que as propriedades agrícolas, quer sejam pequenas, medias e grandes possam absorver todo esse conhecimento e que transformem efetivamente num ganho para a produção. Essa é a grande reflexão, como as propriedades vão estar conectadas, como trocar informações, a que custo. Num futuro muito próximo, a coletividade deve ser talvez a palavra chave que a gente tem que buscar”. (*Fonte: Mapa)





