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Teve início, na segunda-feira (6), a primeira fase da operação de combate ao desmatamento ilegal no município de Guarapari. Técnicos do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) atuam em 350 pontos de desmatamento ilegal, identificados nas localidades de Buenos Aires, Amarelos, Todos os Santos, Setiba e Palmeiras, por meio de uma nova ferramenta tecnológica que começa a ser utilizada pelo Idaf.
A operação deve durar dez dias e conta com o apoio do Batalhão da Polícia Militar Ambiental (BPMA), que, por meio do acordo de cooperação técnica com o Idaf, fundado em 2022, permite que os policiais militares do BPMA lavrem autos de infração por cometimento de ilícitos ambientais.
O diretor-geral do Idaf, Leonardo Monteiro, destacou como está sendo realizada a operação. “O primeiro passo foi identificarmos os pontos de desmatamento, que, em sua maioria, tem como causa o loteamento irregular na região rural de Guarapari. Agora os nossos técnicos estão em campo para vistoriar esses pontos. Posteriormente, nas vistorias, os infratores poderão ser penalizados com o embargo da área para recuperação do dano ambiental e pagamento de multa”, informou.
Segundo Leonardo Monteiro, o trabalho do Idaf está sendo feito em todo o Estado. “Estamos identificando e aplicando as sanções na esfera administrativa, que é o que nos compete. Quem cometer crime ambiental será responsabilizado. É programa prioritário do Governo do Estado fazer com que zere o desmatamento ilegal no Espírito Santo”, salientou.
Monteiro explicou ainda sobre as novidades no Idaf para a melhorias no monitoramento florestal. “Com o apoio do Ministério Público do Espírito Santo, adquirimos tecnologia de ponta para a criação de uma sala de videomonitoramento com workstations e telas de leds grandes, que facilitam o acompanhamento em tempo ágil de qualquer mudança na vegetação do Espírito Santo. Pelo Governo do Estado, adquirimos veículos do modelo 4×4 e quase cinquenta drones para fortalecer as fiscalizações na região rural. Além disso, começamos a utilizar também um novo sistema digital norueguês que facilita a identificação de áreas desmatadas”, ressaltou.
O subgerente de Regularização Ambiental e responsável por levantar os dados da operação, João Marcos Chipolesch, detalhou que, para chegar aos dados sobre o desmatamento irregular no município de Guarapari, foram utilizadas imagens de satélites de diferentes períodos entre os anos de 2020 a 2024.
Com a combinação das bandas espectrais e o uso do Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI), que mede o vigor e a saúde da planta, foi possível identificar as áreas onde ocorreu o desmatamento. Em seguida, foi realizado o cruzamento das áreas desmatadas com as informações do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para identificar os responsáveis pela propriedade rural onde ocorreu o desmatamento.





