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A Ufes é a instituição que mais contribuiu com a publicação de artigos científicos sobre a cultura do café conilon/robusta (Coffea canephora) entre os anos de 2012 e 2024, e a quarta quando se refere ao café de modo geral (conilon e arábica). Considerando a ferramenta de análise da base Scopus, dos 1185 artigos científicos publicados sobre essa espécie em todo o mundo, mais de 500 foram produzidos por instituições brasileiras – o Brasil é um dos maiores produtores de café conilon do mundo –, e, destes, 206 artigos foram produzidos pela Ufes a partir da atuação de estudantes, técnicos e professores da Universidade em trabalhos de iniciação científica, dissertações e teses.
No que tange às defesas de mestrado e doutorado, de 2012 aos dias atuais foram defendidas na Ufes 131 dissertações (mestrado) e 47 teses (doutorado) cuja temática principal envolveu C. canephora, totalizando 178 trabalhos. Também há uma nítida tendência de crescimento no número de dissertações e teses defendidas ao longo dos anos analisados. Para estudos envolvendo o tema, os programas de pós-graduação que mais contribuíram para essa formação foram os de Produção Vegetal/Agronomia (campus de Alegre), com 30 teses e 46 dissertações defendidas, seguido pelo de Agricultura Tropical (campus de São Mateus), com 44 dissertações. Outro programa que contribuiu de forma significativa foi o curso de pós-graduação em Genética e Melhoramento (campus de Alegre), com um total de 9 teses e 7 dissertações envolvendo estudos com C. canephora.
“Sendo o Espírito Santo o Estado que mais produz Coffea canephora no Brasil, a Ufes ocupa uma posição de destaque e coerente com a necessidade de produção científica para evolução da cultura, contribuindo com a sociedade em informações científicas e com a formação de recursos humanos”, afirma o professor do curso de Agronomia Fábio Partelli.
Esses dados foram levantados pelo Núcleo de Excelência de Pesquisa em Café Conilon, localizado no campus de São Mateus, e estarão reunidos em um capítulo do livro que será lançado durante o XIII Simpósio do Produtor de Conilon, a ser realizado em 29 de novembro deste ano, ocasião em que também acontece o II Simpósio de Pesquisas e Tecnologias em Coffea canephora. O grupo havia feito um levantamento similar no ano de 2021.

Sete cultivares
O professor destaca que o volume de recursos humanos formados e de artigos científicos produzidos na Ufes tem refletido na transferência de inovação e tecnologias para o produtor rural inserido na cafeicultura de conilon. Um exemplo disso é o lançamento de sete novas cultivares de C. canephora. Somadas a Tributun, Andina, Monte Pascoal e Salutar, registradas até fevereiro de 2021, foram lançadas recentemente Forte Guarani, Plena e Magnus Grano.
“Essa evolução no volume de artigos, projetos e orientações produzidos pela Ufes reflete a relevância da cultura para o estado e como a instituição tem contribuído para a melhoria dela, o que permite inferir sobre o engajamento da comunidade universitária na execução de trabalhos relacionados ao café conilon. Sendo esta uma cultura estratégica para o desenvolvimento do Espírito Santo, torna-se imprescindível que tais números continuem em crescimento progressivo nos próximos anos. Para isso, são necessários recursos financeiros e humanos”, afirma Partelli.
O professor ressalta ainda a importância das agências de fomento para que haja continuidade da produção do conhecimento científico e formação de pessoas. Ele destaca principalmente a contribuição de recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).




