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A decisão dos Estados Unidos de reduzir tarifas sobre produtos agrícolas brasileiros — incluindo a eliminação total da taxação sobre o café — repercutiu no Espírito Santo, maior produtor de conilon do país e protagonista no mercado de cafés especiais. Para o vice-governador do estado, Ricardo Ferraço, a medida representa um reforço direto à competitividade capixaba no mercado internacional.
“Boa notícia para comemorar. Os Estados Unidos reduziram as tarifas para produtos brasileiros e, no caso do café, a taxação foi zerada. Isso fortalece nossa competitividade no mercado americano. O café capixaba premiado ganha ainda mais espaço lá fora e os nossos produtores celebram mais uma vitória para a economia do Espírito Santo”, afirmou Ferraço.
A mudança anunciada pela Casa Branca removeu a tarifa adicional aplicada pelo governo norte-americano, que vinha impactando custos logísticos e reduzindo margens de exportação. Para o setor produtivo capixaba, que tem investido em qualidade, rastreabilidade e abertura de nichos como o de cafés especiais, o fim da taxação para o produto brasileiro cria condições mais favoráveis para expandir vendas no principal mercado consumidor de café do mundo.
Queda do tarifaço
Os Estados Unidos anunciaram, na quinta-feira (21), a remoção da tarifa adicional de 40% aplicada a uma série de produtos brasileiros, entre eles carnes e café. A medida foi formalizada pela Casa Branca por meio de uma ordem executiva assinada pelo presidente Donald Trump, que determina a isenção imediata do imposto extra para cargas que ingressaram em território americano a partir de 13 de novembro.
No documento, Trump afirma ter decidido que “determinados produtos agrícolas não estarão sujeitos à alíquota adicional de imposto ad valorem imposta pelo Decreto Executivo 14323”. A mudança atende a pressões de setores importadores nos EUA e reduz parte das barreiras impostas durante a escalada tarifária recente.
A Casa Branca também detalha que, nos casos em que a taxa já tenha sido cobrada, haverá procedimento de restituição. “Na medida em que a implementação desta ordem exigir o reembolso dos direitos aduaneiros cobrados, os reembolsos serão processados conforme a legislação aplicável e os procedimentos padrão da Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA”, registrou o presidente.





