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No Espírito Santo, as instituições de ensino e pesquisa têm alavancado os estudos sobre plantas medicinais. A professora da área de genética, do departamento de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Maria do Carmo Batitucci, apresentou alguns resultados. “Realizamos ensaios de mutagênese, que investigam se as plantas podem causar ou prevenir danos ao DNA, incluindo algumas com potencial anticâncer ”, disse Maria do Carmo. No entanto, esses experimentos foram testados em animais ou em cultura de células humanas in vitro, não em seres humanos.
Ela disse que as plantas escolhidas para os testes foram as que já haviam sido testadas em outras regiões, mas não ainda no Espírito Santo, e as que popularmente são utilizadas pelas comunidades. Entre as que obtiveram resultados positivos a respeito de prevenção de danos ao DNA estão a tansagem (ou tanchagem), variedades de goiaba e o picão preto.
“Essas pesquisas são de extrema importância para a saúde pública, pois orientam sobre a correta utilização de plantas medicinais e ampliam os estudos de prevenção contra o câncer. Inclusive, muitas substâncias utilizadas em tratamentos quimioterápicos, como o taxol, vincristina e vimblastina, advêm de plantas. As plantas medicinais possuem muitas substâncias promissoras anticâncer que precisam ser estudadas ”, reiterou Maria do Carmo.
A professora Denise Coutinho Endringer, da área de farmácia do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), do campus de Vila Velha, também relatou experiências de pesquisas com plantas medicinais. “Nossa linha de pesquisa é com produtos bioativos. Trabalhamos com plantas com efeito gastro-protetor, que podem prevenir úlceras que se formam no estômago, com efeito de cicatrização, pelo qual avaliamos a regressão da ferida com o tempo mediante uso da planta, e com plantas anti-hipertensivas ”, falou Denise.
Um dos resultados das pesquisas do Ifes com testes realizados em humanos foi o enxaguante bucal feito de guaco. “Essa formulação foi eficaz contra infeccções bucais. Testamos em crianças em idade escolar e o resultado foi efetivo, podendo, inclusive, ser utilizado para fins comerciais ”, disse Denise.





