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Seis pessoas morreram no Espírito Santo nos últimos 25 dias, vítimas da epidemia de gripe que se espalha por todo território capixaba. Ainda não há confirmação se a variante que circula no Estado é a Darwin, mas já se sabe que a cepa é a H3N2. As informações foram dadas pelo secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, no início da tarde desta terça-feira (28), e atualizadas pela Secretaria da Saúde no final da tarde. Entre os óbitos, há uma pessoa com mais de 90 anos, uma entre 80 e 89 anos, três pessoas entre 70 e 79 anos e uma entre 40 e 49 anos. Eles eram moradores de Cariacica, Vitória e Serra.
“Possivelmente se trata da nova variante da H3N2. Então, vivemos uma epidemia de Influenza que, nos últimos 25 dias, tirou a vida de cinco capixabas. Ela tem uma mortalidade importante e precisará de alguns meses para que a vacina, com as variantes atualizadas, chegue aos postos. Até lá, a vacinação com o imunizante disponível pode dar alguma imunidade residual, acreditamos, contra a variante, mas não em uma proporção suficiente para reduzir muito o risco de contaminação”, informou o secretário, apontando para a necessidade do uso de máscara e distanciamento social.
A situação é grave e o sistema de Saúde já sente o impacto. O Hospital Materno Infantil (Hifa) de Cachoeiro de Itapemirim, emitiu, nesta terça-feira (28), um comunicado nas redes sociais informando que há superlotação no Pronto Atendimento Infantil por causa da gripe. A orientação do hospital é buscar o atendimento na unidade em casos mais graves, como queda, dificuldade respiratória, hemorragia, convulsão e perda de consciência, afogamento, queimaduras e outras emergências.
“A diretoria do Hifa orienta à população a procurar atendimento pediátrico, inicialmente, nas unidades de saúde, especialmente em casos de menor gravidade como lesões de pele, episódios de vômito e diarreia, atestados de saúde e troca de receitas”.
A Unimed também emitiu um comunicado, com orientações. “A Unimed Sul Capixaba reforça que, além da pandemia da Covid-19, estamos diante de uma epidemia causada por outros vírus respiratórios como a Influenza. O que aumenta o número de casos atendidos em nosso Pronto Atendimento – no Centro de Cachoeiro – e um maior tempo de espera, além de dificultar o acesso mais rápido das pessoas com necessidades de intervenções de urgência e emergência”.
A cooperativa de Saúde orienta que os pacientes devem procurar o pronto atendimento em caso de “febre persistente por mais de 72 horas, prostração, fraqueza persistente, mesmo fora do momento da febre, dificuldade ou impossibilidade de se alimentar ou ingerir líquidos, dor ou pressão no peito ou no abdômen, tontura, confusão mental ou sonolência, vômitos intensos ou persistentes o usinais de piora clínica”.





