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Grêis prevê situação pior em Conceição da Barra

Em busca de recursos financeiros para amenizar os efeitos da estiagem prolongada...

por Redação Conexão Safra

em 27/06/2016 às 0h00

3 min de leitura

Em busca de recursos financeiros para amenizar os efeitos da estiagem prolongada, a Coordenadoria da Defesa Civil de Conceição da Barra prepara um plano detalhado de respostas para enviar ao Governo Federal. Em entrevista à TC, o coordenador Jalmas Ferreira Grêis disse que, como não chove já há bom tempo, a situação pode ficar ainda mais grave com previsão de Inverno rigoroso pela frente.

“Isso é uma evidência, estamos caminhando para esse agravamento. A Defesa Civil tem sido comunicada, de forma oficial, que vamos ter um Inverno muito rigoroso, muito frio, um ar muito seco, e isso complica bastante a questão da saúde, principalmente de crianças e de idosos, por causa de questões respiratórias. E vai ser também um Inverno de pouca, ou talvez nenhuma, chuva. Esse período, que começou agora, deve ir até o final de setembro e início de outubro ” &ndash, explica Grêis.



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Ele afirmou que, na Cidade, a Cesan continua o racionamento no abastecimento de água potável, que só é distribuída para as residências no período entre 7 e 17 horas. “Depois desse horário, as casas não recebem mais água ”. A Cesan interrompeu a captação no Rio Cricaré, na altura do Bairro Jambeiro, em São Mateus, há cerca de 40 dias por conta do avanço da cunha salina no manancial. O abastecimento está sendo feito com a utilização de uma bateria de poços artesianos localizados na cidade.


Grêis disse que, na zona rural, a situação está cada dia pior, com enormes prejuízos na produção agrícola. E que em alguns locais não há água nem para racionar. Ele frisou que a Prefeitura já estuda a possibilidade de realizar o abastecimento com carros-pipa em algumas localidades. O coordenador da Defesa Civil falou também que está visitando comunidades rurais e conversando com produtores. A situação levantada constará no documento que será enviado ao Governo Federal.


“É um momento de muita reflexão, de muita responsabilidade, para a gente de falar sobre isso. É um assunto que não tem espaço para criticar, ou tentar achar culpado. Crise hídrica é uma crise da natureza e que tem que tratar com o maior respeito e cuidado. Tem que fazer a sua parte. No meu entendimento, em vez de ficar por aí com esse tipo de conversa, a sociedade precisa fazer a parte dela, que é economizar água. E todos se envolverem nessa questão. As autoridades devem buscar os investimentos para que, num momento mais à frente, a gente ter uma situação mais confortável ”.

Fonte: Tribuna do Cricaré (Tv TC)

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