Mais lidas 🔥

Incompatibilidade cavalo/copa
Produtores capixabas recorrem à subenxertia para salvar pomares de laranja

Após derrubada de vetos
Nova Lei de Licenciamento Ambiental aumenta responsabilidade do produtor rural

Comunidade, cultura e origens
Conexão Caparaó celebra famílias pioneiras com o tema "Nossas Origens"

Regularização fundiária
Projeto visa a auxiliar agricultor familiar a regularizar terra

Cotações
Café, boi e hortifruti: confira as cotações do dia 9 de dezembro

O Projeto Harpia – Núcleo Mata Atlântica, que conta com a participação de pesquisadores da Ufes, comemora o nascimento de mais um filhote da ave em um ninho no Espírito Santo. O recém-nascido foi localizado na Reserva Biológica de Sooretama, no norte capixaba, e está sendo monitorado pelos pesquisadores. A ave está na lista de animais em extinção é considerada uma das maiores e mais fortes do mundo.
Para os pesquisadores, a reprodução da ave representa um dado positivo para o projeto. Porém, um outro filhote fêmea, nascido na Reserva Natural Vale, em Linhares, batizada de Aruana – resgatada, monitorada e devolvida à natureza –, foi abatida neste ano, pouco depois de completar dois anos de vida.
Monitoramento
Com o nome de Programa de Conservação do Gavião-Real (PCGR), o Projeto Harpia é vinculado ao Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e surgiu em 1997, após a descoberta de um ninho de gavião-real (Harpia harpyja) numa floresta próxima à região de Manaus. Em 1999, foram definidas metas para ampliar a identificação, mapeamento e monitoramento de ninhos. O projeto conta com o apoio de pesquisadores parceiros, voluntários, estudantes e bolsistas na coleta de dados, educação ambiental e divulgação de informações no entorno de ninhos.
Diversos ninhos de gavião-real são monitorados na Amazônia e Mata Atlântica. As áreas protegidas do norte do Espírito Santo e sul da Bahia são os únicos locais da Mata Atlântica com casais de harpia conhecidos se reproduzindo.
Segundo Aureo Banhos dos Santos, professor do Departamento de Biologia do Centro de Ciências Exatas, Naturais e da Saúde (CCENS), do campus da Ufes em Alegre, e coordenador do núcleo do Projeto Harpia – Mata Atlântica, as atividades do projeto foram bastante prejudicadas nos últimos dois anos por conta da pandemia de Covid-19, mas o objetivo é retomar a atuação plenamente em 2022.




